Agronegócio brasileiro bate novo recorde de exportações — entre janeiro e agosto

De acordo com o Ministério da Agricultura, o agronegócio brasileiro faturou quase US$ 110 bilhões com exportações entre janeiro e agosto. Desse modo, o faturamento do setor cresceu cerca de 30%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Os embarques deste ano já somam 155 milhões de toneladas.

Exportações do agronegócio brasileiro

No topo da lista do comércio abastecido pelo agronegócio brasileiro, as exportações do complexo da soja figuram na primeira posição. Ao longo do ano, foram enviadas cerca de 85 milhões de toneladas. A receita ficou próxima de US$ 50 bilhões.

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Na segunda posição figuram os embarques de carnes. Incluindo bovinos, frangos e suínos, a quantidade exportada chega a 5,5 milhões de toneladas. O faturamento bateu US$ 17 bilhões.

Além disso, o agronegócio brasileiro também faz exportações expressivas de vários outros produtos. Na lista, itens como os produtos florestais (celulose, papel, madeira, etc), outros grãos, álcool, açúcar, café, algodão, sucos e frutas.

Graças ao mix, o agronegócio brasileiro foi responsável por quase 50% de todo o faturamento com as exportações do país entre janeiro e agosto. Nesse mesmo período, o Brasil faturou US$ 30 bilhões com o comércio exterior.

Exemplo de preservação

Mesmo com esses resultados, e abastecendo as cadeias de suprimentos locais, os produtores rurais conseguem ser recordistas em conservação do meio ambiente. No Brasil, cerca de 66% de todo o território é preservado. Metade das reservas ficam dentro das fazendas, sendo assim custeadas pelos proprietários.

O reconhecimento sobre as leis brasileiras de preservação do meio ambiente vem até mesmo de fora do país. “Reconhecemos que o marco legal que funciona no Brasil, em particular o Código Florestal, é muito positivo”, comentou Ignacio Ybáñez, embaixador da União Europeia no Brasil, em entrevista concedida à Edição 127 da Revista Oeste. “A legislação ambiental brasileira é exemplar”, completou o diplomata.

Apesar dos expressivos resultados, o setor é alvo de críticas e, muitas vezes, tem de lidar com interferências externas. Recentemente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou o agronegócio brasileiro de fascista. Além disso, o partido do ex-presidente conseguiu uma liminar que diminui período de plantio da soja em Mato Grosso.