A Argentina suspendeu a exportação de alguns cortes bovinos até dezembro de 2023. A medida tenta barrar o aumento da inflação dos alimentos no país.
O Decreto 911/2021, que suspendeu a exportação de seis cortes de carne bovina, foi publicado no Diário da República da Argentina na última quinta-feira, 30. Ele determina a paralisação dos envios para o exterior de carnes “frescas, resfriadas ou congeladas” de gado inteiro, meio gado, quartos dianteiros com osso, quarto traseiro com osso, bovinos com osso incompleto e quartos dianteiros incompletos com osso.
De acordo com o governo, a medida “foi acordada com as entidades produtoras [e a indústria frigorífica], de forma a dar previsibilidade e confiança à pecuária argentina, garantindo a produção, exportação e consumo dos argentinos, com base nas análises técnicas do setor”.
A legislação que suspendeu as exportações de carnes e também determinou o controle das vendas para o mercado externo dos seguintes “cortes preferidos” assados com ou sem osso: saia, abate, tampa assada, nádega, paleta e vazio.
A Argentina suspendeu as exportações em 2021
Em maio de 2021, o presidente argentino, Alberto Fernández, suspendeu as exportações de carnes pela primeira vez. A medida também visava a controlar o aumento dos preços do item. De lá para cá, o preço da cesta básica no país subiu 17%, conforme os dados do Instituto Nacional de Ciências e Censos da Argentina.
A cesta básica argentina, antes de Fernández chegar ao poder, custava cerca de 8,2 mil pesos. Atualmente, seu valor está em praticamente 24 mil pesos — quase três vezes mais.
Esse é o país dos comunas, vai para o buraco…
E por aqui esta corrida por cargos públicos e Lula livre (e sua gangue). Então é Argentina? É Venezuela? É Cuba?