Os altos custos dos fretes marítimos, ocasionados por problemas de transporte de produtos da Ásia para o Ocidente, congestionamentos e fechamentos temporários de terminais por conta da pandemia da covid-19, aumentaram o valor do serviço em cerca de 170% em 2021, chegando a 500% em alguns casos, impactando vários setores da economia, como o arrozeiro.
Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), com base em dados do Ministério da Economia e da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), houve redução de 33% no desempenho das exportações no primeiro semestre.
No mesmo período, as exportações recuaram 41% e as importações cresceram 60% em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho, o país exportou cerca de 476 toneladas de arroz (base casca), ante 953 toneladas em igual período de 2020. Os principais destinos do produto brasileiro no primeiro semestre foram Peru, Holanda e Senegal.
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“O alto valor do frete marítimo e a indisponibilidade de espaços nos navios acarretaram perdas de negócios internacionais no setor arrozeiro brasileiro”, afirmou o diretor de Assuntos Internacionais da Abiarroz, Gustavo Trevisan, ao Globo Rural.
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