O agronegócio do Brasil alcançou um dos menores custos do mundo para produzir o porco. O país lidera com mais baixo custo de produção, quando comparado a 17 outras nações que se destacam nesse tipo de criação.
Os números são da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “O Brasil mantém a liderança mundial, entre 17 países, no valor do custo de produção em dólares por quilo vivo de suíno”, informa a estatal.
A lista de países citada pela estatal também é formada por outras 14 nações da União Europeia (Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Reino Unido, República Tcheca e Suécia) e duas norte-americanas (Canadá e Estados Unidos).
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No Brasil, o custo médio para a alimentação do porco oscila entre US$ 1,28 e US$ 1,13 por quilo do animal vivo — os valores registrados em Santa Catarina e Mato Grosso, respectivamente. A média nas nações que fazem parte da pesquisa ficou em US$ 1,72, de acordo com a Embrapa.
Na composição do custo, o maior peso aparece para a alimentação. E o agronegócio brasileiro é o maior produtor mundial de um dos alimentos mais usados na nutrição desse animal: a soja.
O Brasil e a produção de carne de porco
Atualmente, o Brasil é um dos maiores fornecedores de carne de porco da planta. De acordo com a Embrapa, em 2022, a produção nacional fechou em 5 milhões de toneladas, praticamente. Trata-se da quarta maior do planeta, mas ainda com muito espaço para crescer. A China, por exemplo, produziu 55 milhões de toneladas — o volume mais expressivo do planeta.
Considerando os registros de 2022 — o mais atual — o rebanho nacional está no maior volume da história brasileira, até o momento. A marca chegou a 44,4 milhões de cabeças, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Em 2022, o agronegócio do Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de carne de porco. Ao mesmo tempo, o mercado nacional consumiu 3 milhões de toneladas desse alimento.