A Polícia Federal (PF) rastreou a ligação do ex-CEO das Lojas Americanas Miguel Gutierrez com seis empresas — entre elas uma offshore nas Bahamas — e descobriu uma movimentação patrimonial que envolve 19 imóveis, avaliados em R$ 42,5 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Os empreendimentos podem ter sido parte de um plano do executivo para blindar seu patrimônio, em vista da iminência da descoberta das fraudes na varejista. Gutierrez nega as acusações.
Segundo a PF, logo depois de renunciar ao cargo de CEO da Americanas, em 2022, Gutierrez e sua família reformularam sociedades empresariais, bem como a incorporação, ao patrimônio dessas companhias, de imóveis que estavam em nome do executivo.
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Por ora, já foram identificadas pela PF empresas que têm como atividade a “gestão e administração da propriedade imobiliária” e a “compra e venda de imóveis próprios”.
Os investigadores afirmam que Gutierrez transferiu todos os imóveis que estavam em seu nome para empresas ligadas a familiares. O objetivo seria blindar o patrimônio possivelmente adquirido com recursos desviados da Americanas.
Em nome de Gutierrez, ficou apenas um imóvel: um triplex com quatro vagas na garagem, localizado na Avenida Epitácio Pessoa, entre a Lagoa e Ipanema, no Rio de Janeiro, avaliado em R$ 15 milhões.
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Em 2022, quando averbou a escritura do empreendimento como ‘bem de família’, ele atribuiu ao imóvel o valor de R$ 9,9 milhões.
Além disso, a PF também investiga a Sarmiento Consultores, uma empresa com sede na Espanha que tem Gurierrez como responsável. No mesmo ano da renúncia do ex-CEO da Americanas, a companhia fechou sociedade com outro negócio, a Coroa Verde, também fundada em 2022, com capital social de R$ 1,67 milhão.
A Coroa Verde, por sua vez, tem sede em Ipanema, no mesmo endereço de uma terceira empresa, a Sogepe, que também tem Gutierrez como administrador.
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Segundo a investigação, as duas companhias ocupam um “imóvel de aparência residencial, sem qualquer menção às empresas ali sediadas”.
A PF encontrou dez imóveis registrados em nome dessas duas empresas que Gutierrez administra no Rio de Janeiro, situadas no mesmo local.
Os investigadores identificaram ainda uma quarta empresa citada nas anotações de Miguel Gutierrez, da qual a irmã do executivo Tereza Gutierrez é sócia: a Tombruan, com capital social de R$ 12,1 milhões. Seu administrador também é Gutierrez.
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Ex-CEO da Americanas nega as acusações
“A defesa nega veementemente a participação de Miguel Gutierrez em qualquer fraude ou prática de atos para ocultar seu patrimônio, que se encontra estruturado de forma absolutamente lícita e transparente”, diz a defesa do ex-CEO, em nota enviada ao Estadão.
“Todos os esclarecimentos têm sido prestados às autoridades, com quem Miguel segue cooperando, para apurar a verdade sobre o caso Americanas”, conclui o texto.
A PF é cômica passou na tv uns dois sujeitos com excesso de peso todos vestidos de preto com botas de combate ,coletes aprova de balas , máscaras no rosto , fuzil , punhal e pistola na cintura e mais de cinco pentes de balas para o fuzil, não iam combater o hamas estavam na porta do prédio para entrar no apto vazio do gatuno que roubou as americanas, precisam dessa fantasia toda?
É só falar que é de uma amigo dele… entendedores entenderão.