O Comitê Olímpico do Brasil (COB) arquivou a denúncia feita pela nadadora Ana Carolina Vieira, em 2021, por falta de provas. A atleta acusa um dirigente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) de assédio. Ana Vieira divulgou nas redes sociais, no último domingo, 28, a sua expulsão da delegação brasileira de natação por indisciplina.
A delação orientou a nadadora a procurar o COB para tratar de seu desligamento. “Mas como vou falar com o COB?”, indagou Ana. “Sendo que já fiz uma denúncia de assédio dentro da seleção e nada foi resolvido?”
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Em resposta ao jornal Folha de S.Paulo, o COB informou que iniciou uma investigação interna e concluiu que a denúncia não avançou por falta de provas e novos depoimentos da atleta.
Em nota oficial, o COB afirmou que “eventuais fatos que tenham sido objeto de denúncia por parte da atleta por meio dos canais de atendimento e apoio do COB não têm qualquer relação com o ocorrido nos Jogos Olímpicos de Paris”.
“Portanto, não serão objeto de comentários por parte do Comitê Olímpico do Brasil”, prossegue a entidade. “Principalmente porque tais denúncias são sigilosas e dependem de averiguação da área de compliance, que age com total autonomia em relação ao executivo do COB”.
Além disso, o comitê informou que não há denúncias pendentes contra integrantes da natação. Também negou a versão de Ana Carolina sobre ter deixado Paris às pressas e sem acesso a água ou tempo para arrumar suas malas.
“Ao longo de todo o processo, Ana Carolina Vieira esteve acompanhada da oficial de salvaguarda e líder do esporte seguro da missão brasileira em Paris, que lhe prestou apoio”, afirmou o COB. “A atleta falou com a mãe, com o psicólogo da delegação, arrumou suas malas e teve acesso irrestrito a alimentação e hidratação antes de se dirigir ao aeroporto.”
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Comitê expulsa nadadora por discussão
O comitê expulsou Ana Carolina da delegação de Paris 2024 depois de ela ter deixado a Vila Olímpica sem permissão, acompanhada de seu namorado, que recebeu uma advertência. Eles tomaram a decisão depois de uma discussão acalorada entre a nadadora e a comissão técnica. A motivação do desentendimento foi a exclusão de Mafê Costa da equipe de revezamento 4 x 200 m livre para concentrar-se em suas provas individuais.
Gustavo Otsuka, chefe da Equipe Brasileira de Natação, afirmou que “a atleta adotou uma postura agressiva e totalmente inadequada” durante a discussão sobre mudanças no revezamento. Ele ressaltou que todos os atletas devem seguir um código disciplinar e de conduta. Segundo Otsuka, Ana Carolina não cumpriu o código.
“A pessoa deve sempre se portar com respeito, educação, e essas coisas não aconteceram”, disse Otsuka. “Não viemos para passeio, de férias, para brincar, viemos trabalhar pelo Brasil.”
Ana Carolina aceitou a decisão sem maiores questionamentos e retornou ao Brasil imediatamente. Essa não foi a primeira polêmica que envolveu a nadadora. Em 2023, durante o Troféu Brasil de Natação, ela se envolveu em uma briga com Jhennifer Alves. A discussão resultou em agressão física. Os envolvidos registraram o caso na delegacia e no Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
“Durante o desligamento da nadadora Ana Carolina Vieira da delegação, a atuação do Comitê Olímpico do Brasil foi pautada”, informou o COB à Folha. “Como de costume, pelo respeito, atenção e cuidado à atleta em razão do momento delicado pelo que ela passava.”
Assim teremos o “ocaso” de uma pseudo estrela!
Vai vendo, a pessoinha vai para o exterior para sujar mais a imagem do Brasil, que é já é uma diarréia no meio do Central Park. Ora meninoca o ambiente olímpico não é a sua favela, se controle.