Pelo computador, um médico pede para que a paciente segure um pequeno aparelho em frente à testa
No vídeo de pouco mais de dois minutos, uma mulher deixa uma caixa na soleira da porta de um apartamento e, em seguida, liga para o destinatário: “Oi, aqui é a doutora Roken, do centro de tratamento domiciliar do Hospital Sheba”, identifica-se. “Deixei um kit com tudo o que você precisa para seus exames”.
Em seguida, outra mulher abre o kit, pega um I-Pad de dentro e segue as instruções. Do outro lado da linha, um médico sentado em frente a várias telas, faz a consulta virtual. “Oi, como está?’, ele pergunta. “Somos do serviço de acompanhamento para o grupo de pessoas que estão com coronavírus. Gostaria de, com a sua permissão, medir sua temperatura”.
O médico pede para que a paciente segure em frente à testa um pequeno aparelho – que também estava no kit. “Já não tem febre”, comemora. A consulta segue com a observação da garganta e a escuta dos batimentos cardíacos e da respiração, tudo feito virtualmente. “Eu, de verdade, acredito que dentro de dois ou três dias você poderá sair da hospitalização domiciliar”, diz. “Te desejo uma boa recuperação”.
Essa é uma das formas como a epidemia de coronavírus está sendo tratada em Israel. Isso sim é inovação.
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