Todos eles estão sendo analisados por médicos e pesquisadores, que destacam os riscos da automedicação
Na corrida em busca de um tratamento contra o coronavírus, muitos medicamentos estão sendo testados em hospitais e laboratórios. As pesquisas com remédios já existentes permitem uma resposta mais rápida do que partir “do zero”.
Todos os tratamentos estão sendo estudados por médicos e pesquisadores, que destacam os riscos da automedicação.
Conheça os 5 principais tratamentos que estão sendo estudados contra a covid-19:
1. Remdesivir
O governo dos Estados Unidos afirma que o antiviral conhecido como Remdesivir apresentou bons resultados em testes clínicos a partir de dados da empresa farmacêutica Gilead, que produz o medicamento.
No dia 1º de maio, a Administração de Alimentos e Drogas dos EUA, equivalente à Anvisa no Brasil, aprovou, em caráter emergencial, o uso de medicamento, que até então vinha sendo utilizado em testes, para o tratamento da covid-19.
Num estudo com 1.036 pacientes de Covid-19, parte recebeu o Remdesivir e, outra parte, um placebo. Aqueles que receberam a substância tiveram o tempo de recuperação reduzido em 31%.
No entanto, a droga já falhou em testes contra a hepatite e o Ebola. O remédio não está à venda.
2. Hidroxicloroquina
Originalmente usada contra a malária, a artrite reumatoide e o lupus, a droga tem sido prescrita por médicos para diferentes estágios da covid-19. Por causa do anúncio dos estudos, houve uma corrida às farmácias em busca do medicamento e a Anvisa determinou que ele só seja vendido com receita médica. Os resultados positivos obtidos com o uso do medicamento no combate ao coronavírus foi tema da reportagem de capa da 3º edição da Oeste.
A hidroxicloroquina tem sido usada, na maioria das vezes, associada ao antibiótico azitromicina. Os resultados têm sido considerados por alguns como “promissores” e, por outros, “inconclusivos”. A principal preocupação é com os efeitos colaterais da droga.
3. Dexametasona
Corticóides também são boas apostas. Hospitais de ponta em São Paulo, por exemplo, estão usando a dexametasona em pacientes internados em UTIs. Os médicos estão avaliando a efetividade do medicamento em pacientes com insuficiência respiratória grave, que necessitam de suporte de ventilador mecânico para respirar.
4. Nitazoxanida (Annita)
Em abril, o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, anunciou que o governo está otimista com um remédio que, segundo ele, mostrou 94% de eficácia em testes de laboratório.
Pontes não anunciou o nome, mas descobriu-se que se trata do vermífugo nitazoxanida, conhecido comercialmente como Annita. A expectativa é que o resultado dos testes seja divulgado até a metade de maio. Estudos publicados na China apontam que a droga se mostrou menos efetiva e mais tóxica do que outras alternativas.
5. Plasma de curados
Outra aposta é o uso do sangue de pacientes curados em pessoas que estão enfrentando a doença. Acredita-se que a transfusão de plasma possa levar à diminuição da carga viral no organismo e à melhora dos sintomas, ou à evolução clínica dos pacientes.
Pensei que vocês estavam mais atualizados sobre as pesquisas com a cloroquina… parece que já foi riscada da lista das promissoras tal qual o comprimido que curava câncer.
Os senhores deveriam relatar que a Cloroquina e a Hidroxicloroquina vem sendo usadas há dezenas de anos na região amazônica como medicação contra malária. Moradores, profissionais da área de saúde e viajantes que para lá se dirigem para passar um período de tempo tomam a medicação diáriamente. Por que só agora essa conversa de efeitos colaterais “terríveis”? Deve ser porque a patente caducou e a medicação custa muito barato?
Há 53 anos eu tomei no interior da Bahia
De acordo com a imprensa há outro medicamento sendo utilizado. Trata-se de anticoagulante utilizado contra trombose
Sim, a heparina