Investigação apura “eventuais irregularidades” em contrato emergencial na área de saúde
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) deflagrou operação na manhã desta sexta-feira, 17, e cumpriu 12 mandados de busca e apreensão. A ação investiga um contrato milionário no âmbito do “Covidão” e é realizada em cinco municípios paulistas: São Paulo, Santo André, Suzano, Mogi das Cruzes e Bertioga.
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Localizada no litoral paulista, Bertioga é o centro da operação. De acordo com o Gaeco, a investigação ocorre para apurar “eventuais irregularidades” no Contrato Emergencial de Prestação de Serviços firmado entre a prefeitura e a empresa Portela Mercantil e Prestação de Serviços. Com custos de R$ 483 mil aos cofres públicos da cidade, a parceria visava a locar equipamentos de saúde, além de instalar dez leitos de UTI.
Nesse sentido, o Gaeco apura a possibilidade de conluio entre as “diversas empresas envolvidas no referido processo administrativo e na execução do contrato celebrado”. Para o grupo, contudo, os problemas não param por aí. Suspeita-se que o material entregue à prefeitura não seja de primeira linha.
“Equipamentos médicos velhos e descontinuados, alguns até fora de uso”
“Além disso, há suspeita de que as empresas investigadas obtêm, no mercado clandestino, equipamentos médicos velhos e descontinuados, alguns até fora de uso. Eles recebem adaptações totalmente à revelia dos respectivos fabricantes, de modo que parte destes equipamentos acaba se mostrando inservível. Outros equipamentos, embora aparentemente funcionais, podem estar funcionando de maneira inadequada, colocando em risco, inclusive, a vida das pessoas que venham a fazer uso deles”, informam os responsáveis pela investigação.
Covidão em SP
A operação deflagrada na manhã desta sexta pode ser classificada como um “Covidão em SP” com conexão com a Região Norte do Brasil. Isso porque a então secretária de Saúde de Bertioga, Simone Papaiz, foi a responsável pela assinatura do contrato suspeito. Posteriormente, ela deixou o cargo para assumir a Secretaria de Saúde do Amazonas. Alvo da Operação Sangria, da Polícia Federal, ela foi presa em 30 de junho.
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