Doze unidades da federação já determinaram a abertura parcial de seus estabelecimentos comerciais. Em maio, SP e DF devem fazer o mesmo
Quarenta dias após as primeiras medidas de isolamento social, 12 Estados brasileiros já flexibilizaram regras e determinaram a retomada total ou parcial de suas atividades comerciais. Além disso, Distrito Federal e São Paulo, sinalizaram que vão abrir seus comércios a partir da primeira semana de maio, demonstrando que o isolamento social tende a ser reduzido nas próximas semanas por todas as unidades da federação.
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A medida é defendida pelo presidente Jair Bolsonaro, mas era alvo de críticas do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. Agora, sob a gestão de Nelson Teich, alguns chefes do Poder Executivo se sentem mais confortáveis em retomar a atividade econômica. Outros dois fatores estão incentivando os Estados a mudar, ainda que de forma incipiente, de ideia: a pressão de parte da população pelo fim do isolamento, ligada à queda brusca na arrecadação desde meados de março.
Até o momento, Espírito Santo, Santa Catarina, Tocantins, Roraima, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Rondônia, Roraima, Paraná e Mato Grosso já permitiram a retomada das atividades econômicas de forma parcial ou em cidades específicas. Em Cuiabá, capital do Mato Grosso, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), autorizou a volta do comércio a partir da próxima segunda-feira, 27; em Curitiba, os estabelecimentos comerciais reabriram na sexta-feira última.
Exemplos
Já em Florianópolis, Santa Catarina, os comércios voltaram a funcionar nesta segunda-feira, 20. Em Goiânia, as celebrações religiosas poderão ser realizadas seguindo orientações dos órgãos de saúde. Na maior parte do estado, missas ou cultos podem ocorrer até duas vezes por semana.
Em Alagoas, estabelecimentos como papelarias, livrarias, bancas de revista, lojas de materiais de limpeza, concessionárias de veículos e lojas de tecidos foram autorizados a abrir nesta segunda, 20. No sábado último, 18, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), permitiu a abertura do comércio em 72 cidades, mas com restrições. Nos Estados de Mato Grosso do Sul, Tocantins e Roraima, houve a autorização para a retomada da atividade econômica ainda no final de março.
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Em comum, esses Estados estão adotando medidas preventivas como a obrigação no uso de máscaras e de álcool em gel nos estabelecimentos comerciais. Apesar disso, os estados ainda estão reticentes em retomar outras atividades como o calendário escolar ou visita a detentos.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), também deverá retomar a abertura dos comércios a partir do dia 3 de maio, mas seguindo alguns protocolos rígidos como a obrigatoriedade de disponibilizar álcool em gel, máscaras e testes da covid-19 para funcionários. São Paulo pretende adotar esse caminho, mas a partir da terceira semana de maio.
A motivação foi a queda na arrecadação e a incerteza de que a União terá ou não dinheiro para fazer compensações. Ficaram pendurados na brocha. Não poder pagar o funcionalismo complicaria bastante a vida desse governadores.
Resumindo…no final Bolsonaro tinha razão. Tirem o numero de pessoas fora do grupo de risco que morreram no Brasil e perceberão que não faz o menor sentido paralisar a atividade econômica por está razão. Ou seja pessoas morrem o tempo todo em todo lugar e a vida segue.
O PR Bolsonaro já vinha avisando há tempos, que era preciso cuidar de vidas, mas também preservar o emprego, afinal, sem emprego, o cidadão não dispõe de uma alimentação adequada, não tem recursos para despesas médico/hospitalares, fica sem poder comprar medicamentos etc. Saúde e economia nunca foram dissociadas. Sempre andaram de mãos dadas. Só durante essa pandemia que a grande mídia, congressistas, governadores e prefeitos demagogos tentaram dizer que uma coisa não tem a ver com a outra. Quebraram a cara. Esses ficarão marcados pela irresponsabilidade e a repressão autoritária que se valeram, promovendo prisões ilegais, danos físicos e morais a inúmeros cidadãos de bem deste país.