Documento assegura que as crianças transmitem menos o coronavírus
Pediatras de vários Estados do Brasil assinaram nesta segunda-feira, 23, um manifesto pela volta às aulas presenciais. O grupo é formado por médicos de hospitais como o Albert Einstein e o Sírio-Libanês, em São Paulo. “Nossos objetivos são tranquilizar os pais, ajudar os professores [a compreender] que o retorno às aulas pode ser seguro e ajudar as próprias crianças, para que voltem à escola menos ansiosas. Elas se infectam duas a cinco vezes menos, principalmente aquelas abaixo dos 5 anos. A partir dos 11, o risco de infecção é um pouco parecido com o dos adultos. A gente vê que as crianças transmitem muito menos, são pouco sintomáticas ou assintomáticas”, afirmou à CNN Brasil Stephanie Galassi, médica que lidera a iniciativa. “Não vimos um aumento de infecção em casa em países que abriram as escolas. É muito raro a criança ser o caso-índice, contrair o vírus na escola e levá-lo para casa”, acrescentou Galassi.
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A questão não é a criança ter risco mínimo de transmissão. O problema maior será seguir os protocolos de segurança (máscara, distanciamento dentro da sala…) nos espaços escolares. Quem é professor sabe o quanto será dificultoso manter essa ordem, sobretudo os pequenos de até seis anos de idade. Nem adulto tá usando máscara, agora querem obrigar as crianças a ficarem com nariz e boca tampada e sem ter aproximação com os coleguinhas na sala de aula e recreio? É complicado!
Com esses professores e seus sindicatos trabalhar não faz parte dos planos.