Sputnik-5 passou por testes clínicos de primeira e segunda fases, em estudo da revista The Lancet
A vacina russa contra a covid-19, Sputnik-5, produziu anticorpos e não teve efeitos colaterais graves nos primeiros testes realizados e publicados na revista científica The Lancet.
No total, 76 pessoas receberam o imunizante e todos obtiveram os mesmos resultados.
Os testes clínicos podem ser considerados como de primeira e segunda fases, quando os cientistas avaliam a eficácia e a segurança de um novo medicamento.
A Rússia já licenciou a vacina para uso doméstico no mês passado. Entretanto, ainda falta realizar os testes de terceira fase, quando voluntários são divididos em grupos em que parte recebe a vacina e outra parte recebe placebo (pílulas de açúcar, por exemplo) com fins de comprovar a efetividade do imunizante.
Por isso, a publicação tem um peso importante para os russos, que agora devem realizar a terceira fase com 40 mil pessoas. No Brasil, o Estado do Paraná comprou o direito de fabricar a vacina e deve iniciar os testes dentro de um mês.