A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou à Enel, concessionária responsável pelo fornecimento energético em São Paulo, que justifique o porquê do apagão na sexta-feira 11 e neste sábado, 12, na capital paulista. O órgão exige, ainda, que a empresa apresente uma proposta de adequação imediata do serviço.
Cálculos da Aneel indicam que, em decorrência de um forte temporal na noite de sexta-feira, 2,1 milhões de paulistanos ficaram sem luz. A tempestade causou a morte de pelo menos sete pessoas.
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A Aneel distribuiu nota afirmando que os diretores da instituição vão analisar a proposta da empresa. Caso a Enel “não apresente solução satisfatória e imediata da prestação do serviço”, a agência vai instaurar “processo de recomendação da caducidade da concessão junto ao MME”.
Em entrevista à imprensa na manhã deste sábado, 12, a Enel não estipulou prazo para retomar totalmente o fornecimento de energia na capital e na região metropolitana de São Paulo.
Apagão atingiu 1,6 milhão de imóveis
Dados mais recentes informam que mais de 1,6 milhão de imóveis seguem sem energia elétrica. Esse número equivale a, aproximadamente, 20% dos usuários.
A Enel informou que os bairros mais afetados na capital são Jardim São Luís, Pedreira, Campo Limpo, Jabaquara, Santo Amaro, Vila Andrade e Ipiranga, na zona sul, Pinheiros, na zona oeste.
Semáforos comprometem fluxo de veículos
Um dos principais danos identificados foi em uma rede de alta tensão na região oeste, atingida por uma árvore de grande porte. Semáforos pararam de funcionar e causaram complicações no trânsito na cidade.
A concessionária de energia garantiu que está ampliando a equipe ao longo deste sábado. O mesmo está previsto para domingo, 13. Acrescentou que funcionários estão sendo realocados de Estados como Ceará e Rio de Janeiro para dar suporte nas emergências em São Paulo. Também afirmou que contabiliza os danos à rede.
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Experiência própria: Este negócio de culpar a empresa de energia é politicagem. Tudo deve ser bem analisado, antes de condenação Um desastre desta natureza afeta profundamente todo o sistema urbano, não só de energia elétrica. É que durante o governo Bolsonaro, se caísse uma árvore era culpa dele e das epmresas privadas. Agora, com o Lula, as pessoas criticam no mesmo tom, eis que sofreram as críticas de serem de direita. Para tragédias como aconteceu no RS não há como prever e fazer funcionar tudo certinho. Em novembro, durante uma tempestade, mais de 2.500 (repito, duas mil e quinhentas) árbores caíram em Porto Alegre. A politicagem criticou o governo estadual e a prefeitura porque não resulveram em 24m 48 horas o problema. E aí até a RBS pediu a cabeça da empresa e as críticas eram de que a privatização era um crime. NUma época de eleições sobrou para a empresa e o prefeito. Críticas assim chama mais desastres.
Os paulistas estão sofrendo com as tragédias naturais e ainda por cima num clima terrível na política.