Falsa enfermeira que teria ‘vacinado’ empresários usou soro fisiológico, aponta laudo
A cuidadora de idosos Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas, a falsa enfermeira que teria “vacinado” empresários contra a covid-19 em Minas Gerais, usou, na verdade, soro fisiológico nas supostas aplicações. É o que aponta o laudo pericial obtido pela TV Globo. Cláudia foi presa na terça-feira 30, após vender supostas vacinas aos empresários mineiros Rômulo e Robson Lessa, que atuam no setor de transporte.
Leia mais: “Políticos e empresários podem ter comprado vacina falsa em MG”
Segundo as investigações, a falsa enfermeira teria “vacinado” mais de 50 pessoas em uma garagem da família Lessa, na região metropolitana de Belo Horizonte. “Os resultados dos exames são compatíveis com a descrição contida no rótulo do produto, ou seja, que o mesmo se trata de produto farmacêutico denominado soro fisiológico (solução de cloreto de sódio)”, diz o laudo.
Pelo menos até o momento, não há indício de que foram usadas vacinas reais contra a covid-19. “Pelos indícios do material que foi identificado, tudo indica que seja material falso”, afirmou o delegado Rodrigo Morais Fernandes. A polícia trabalha com três linhas de investigação: importação ilegal de imunizantes, desvio por pessoas ligadas ao próprio Ministério da Saúde ou fraude.
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5 comentários
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Os pseudo espertalhões ficarão irão impunes? Cometeram crime também ( foram passados para trás).
Saiu errado: Os pseudo espertalhões ficarão impunes?
Essa enfermeira (?) certamente não agiu sozinha. Precisava de retaguarda para comprar os produtos, para determinar quem iria tomar e onde tomar. Que não fique a responsabilidade somente com ela. No mínimo houve coautoria.
Sensacional a inteligência e perspicácia dessa cuidadora de idosos ao bolar esse plano maravilhoso: Vendeu o volume de uma dose de “vacina” de soro fisiológico por R$ 600,00 para um bando de safados. Ela deveria sim, ser premiada.
Tem que divulgar a cara da Vagabunda nos canais de informação. Todo castigo é pouco