A família do congolês Moïse Kabagambe, espancado até a morte na Barra da Tijuca, na zona oeste, em 24 de janeiro, disse que já sofreu ameaças e não se sente segura para assumir o gerenciamento dos quiosques Biruta e Tropicália, oferecidos à família pela prefeitura.
A ideia era criar ali um memorial em homenagem ao jovem morto e, ao mesmo tempo, oferecer uma oportunidade de trabalho à família.
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“Se ele (o prefeito Eduardo Paes) quiser fazer ali um memorial para Moïse, ele pode fazer, mas nós não vamos ficar com esses quiosques”, afirmou Gabie Nzazi, primo de Moïse. “Nós não somos bem-vindos ali.”
O advogado Álvaro Quintão, da Comissão de Direitos Humanos da OAB, que está acompanhando a família, confirmou a decisão.
“A família se reuniu ontem e, analisando a proposta com calma, percebeu que não teria nenhuma segurança”, afirmou. “Ainda existe uma discussão muito grande sobre quem seriam os donos dos quiosques. A polícia ainda não conseguiu identificar todas as pessoas que aparecem nas imagens (do linchamento), que atuam e trabalham nos quiosques. Ou seja, por motivo de total insegurança e medo, a família decidiu não aceitar a proposta.”
O gerenciamento dos quiosques até 2030 foi oferecido à família de Moïse na última segunda-feira, pelo prefeito Eduardo Paes (PSD). A concessão do Tropicália, onde o jovem congolês foi morto, no último dia 24, poderia ser feita imediatamente, segundo o prefeito. Mas a do quiosque contíguo, o Biruta, teria de aguardar a resolução de pendências judiciais.
Pela documentação da Rio Orla, o atual administrador do Biruta é Celso Carnaval, que já afirmou que não pretende abrir mão do estabelecimento. A concessionária cancelou o contrato no ano passado e move uma ação de reintegração de posse contra Carnaval. Acusa-o de sublocar o local, entre outras irregularidades. Ele diz ser concessionário há muitos anos e nega ter feito alguma irregularidade.
Durante os depoimentos à polícia, dois dos homens que agrediram Moïse identificaram como dono do Biruta o policial Alauir Mattos de Farias. O militar, porém, afirmou que sua irmã, Viviane de Mattos Faria, gerenciava o estabelecimento. Disse que aparecia por lá informalmente apenas para ajudá-la.
No caso do Tropicália, o contrato está suspenso por conta das investigações do crime. Segundo a prefeitura, se ficar comprovado que não há envolvimento do dono com a morte de Moïse, ele será devidamente indenizado. Carlos Fábio da Silva Muzi seria o proprietário de fato do quiosque. Entretanto, pela documentação da Rio Orla, o estabelecimento está no nome do sogro de Muzi, Arnaldo Monteiro de Almeida.
De acordo com os advogados da família de Moïse, deve haver novo encontro com o prefeito Eduardo Paes (PSD), provavelmente na próxima semana. “Queremos conversar de novo com ele para ver se ele pode ajudar de outras formas”, afirmou Gabie Nzazi, primo do jovem assassinado.
Eles estão certíssimos. A polícia não consegue nem identificar os agressores, que dirá protegê-los contra próximos ataques.
A história desse congolês já encheu o saco. Se a família dele não está satisfeita no Brasil que volte para o Congo.
A família quer uma indenização da prefeitura pela morte do congolês. É isso que eles querem. Trabalhar que é bom, nada. E o prefeito quer aparecer para os traficantes e para a Globo, dizendo o tradicional “eu estou do lado de voces, viu?”. É só mais uma personagem bixa maconheira tonta perdida nos rincões do RJ.
Baixa.
Grana na mão é muito melhor que kioske. Quiosque dá trabalho. Os caras são congoleses mas não são burros. Viram logo que estariam sido usados como trunfo politico de prefeito
Eduardo Paes, representa bem a classe política, é um oportunista de mão cheia, o macaco dos partidos políticos, como gosta de pular de galho em galho, já passou pelo menos por 50% dos partidos atuais, DAMAGOGO é pouco.
Na boa,eu no lugar da família não aceitaria esse quiosque também não. Eu não acharia seguro. Tá maluco!!!