A fila de espera para quem busca agendar a primeira emissão do visto norte-americano de turismo ou de negócios está 50% menor.
Em São Paulo, por exemplo, a fila caiu de 630 dias, em junho, para 251 dias, em julho.
Outras cidades também registraram diminuição na fila de emissão de visto. São elas:
- Recife, de 468 para 296 dias;
- Porto Alegre, de 430 para 273 dias;
- Brasília, de 303 para 154 dias; e
- Rio de Janeiro, de 471 para 126 dias.
O período na maior cidade do Brasil é o menor registrado para a emissão de vistos desde o início do ano. O tempo de espera depende do tipo de visto e pode ser solicitado nas diferentes unidades do Consulado dos Estados Unidos, pelo site do Departamento de Estado.
O Consulado Norte-Americano informou que esses números são dinâmicos, e as datas podem ser adiantadas — sem custo adicional. Também é possível solicitar a antecipação das entrevistas em casos emergenciais, como morte de parentes e tratamentos médicos.
O motivo da grande fila para tirar o visto
O número de pessoas na fila aumentou consideravelmente durante a pandemia e até agora não ficou totalmente normalizado. No período de restrições mais severas, os EUA deixaram de emitir autorizações de entradas que não fossem emergenciais.
Em nota, a Embaixada dos EUA em Brasília e os Consulados do Brasil e dos EUA comunicaram que o governo norte-americano vem tomando medidas para atender a uma demanda recorde de vistos.
“Recentemente, disponibilizamos mais de 200 mil agendamentos de vistos, o que resultou numa redução substancial no tempo de espera”, dizem as autoridades, em nota.
O preço da emissão do visto norte-americano
Em junho deste ano, o valor cobrado para tirar o primeiro visto para os Estados Unidos teve um reajuste. A taxa, que era de US$ 160 — equivalente a R$ 768 — passou para US$ 185 — ou R$ 888. Trata-se de um acréscimo de R$ 120, seguindo a cotação atual.