Em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, funcionários da empresa de investimentos Faz Capital se juntaram para receber e distribuir doações para as vítimas das enchentes. O grupo recebeu a equipe de reportagem de Oeste na noite do último sábado, 11, e mostrou um pouco das mobilizações.
Para atender os necessitados, os voluntários se dividiram em centrais: em uma central, há um responsável pela compra de materiais e insumos que serão enviados aos abrigos. A outra central recebe pedidos, envia as demandas para o setor responsável e, posteriormente, as entregas são realizadas nos locais que fizeram as solicitações.
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Os meios de transporte utilizados nas entregas são variados. A Oeste, Giovanni Perazzo, voluntário responsável pela logística das doações, relatou que as remessas já foram transportadas por carros, caminhões e helicópteros.
Com o trabalho em conjunto, eles já conseguiram fazer entregas em abrigos de Porto Alegre e outras cidades afetadas, como Arroio do Meio e Guaíba. O grupo também pretende entregar doações em Canoas.
“Estamos atuando em todas as regiões em que nossos voluntários conseguem chegar”, disse Perazzo, em entrevista. “Efetivamente, estamos tentando ajudar todo mundo, de todas as formas que estiverem ao nosso alcance”
As demandas dos resgatados
Perazzo conta que, no momento, os itens mais requisitados são cestas básicas e kits de limpeza. “Algumas pessoas estão conseguindo voltar para suas casas, e agora precisam de produtos de limpeza e higiene pessoal”, explicou. “Porém, nosso foco continua sendo na aquisição e entrega de cestas básicas, pois as pessoas precisam muito de alimentos.”
Além da entrega de doações, os voluntários da Faz Capital também levaram marmitas, sanduíches e outros alimentos aos pilotos que estão empenhados nos resgates das vítimas.
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Perazzo acredita que, no momento, os maiores desafios da equipe estão relacionados à logística e à falta de voluntários, mas também relatou que tem fé na resiliência, persistência e empatia daqueles que estão fazendo o possível para amenizar a dor do próximo e contribuindo para a reconstrução do Rio Grande do Sul.