O valor dos salários pagos para os governadores dos Estados brasileiros não é o mesmo. Os pagamentos variam por causa da autonomia das unidades federativas. Atualmente, são 26 Estados mais o Distrito Federal (DF).
O teto constitucional, ou seja, o máximo que a Constituição permite que os governadores recebam, é o mesmo estabelecido para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Hoje, as cifras ultrapassam R$ 40 mil.
O jornal O Estado de S. Paulo realizou um levantamento que apresenta os valores e outros detalhes da remuneração atual dos governadores dos Estados.
Onde ficam os Estados que pagam o maior e o menor salário
Tanto o Estado que paga o maior salário quanto o que paga o menor são da mesma região, a Nordeste. A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), é quem recebe a maior quantia: R$ 42.145,88.
Trata-se, no entanto, de uma excepcionalidade: a governadora recebe por seu cargo como servidora pública concursada, de procuradora do Estado — salário pelo qual pôde optar. O valor pago para o chefe do Executivo estadual em Pernambuco é de R$ 22 mil.
O segundo maior salário é de R$ 41.650,92, do governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD). Já o menor salário é do Estado do Maranhão, onde Carlos Brandão (PSB) recebe R$ 15.915,40.
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Cabe às Assembleias Legislativas, ou seja, aos deputados dos respectivos Estados, decidir o valor dos salários dos servidores. No caso do DF, é a Câmara Legislativa que tem essa prerrogativa.
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Ao Estadão, Élida Graziane Pinto, professora da Fundação Getulio Vargas (FGV), lembra que os cofres públicos cobrem totalmente “os gastos de alimentação, segurança, saúde e moradia” dos governadores.