O governo federal instituiu um grupo de trabalho para analisar o futuro dos aeroportos do Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Os terminais estão no centro do debate sobre o mercado aéreo fluminense.
O Ministério de Portos e Aeroportos tenta resolver o caso da relicitação do Galeão, depois que a concessionária Changi pediu para devolver o ativo no início do ano passado. O órgão estuda a recomposição no contrato, para manter a empresa no comando.
A classe política do Rio de Janeiro, que cobra uma operação mais robusta para o Galeão, quer, para isso, limitar as atividades do Santos Dumont, outra iniciativa que não conta com a simpatia da ala técnica.
O Santos Dumont é um dos poucos aeroportos de grande porte administrados ainda pela Infraero. Ele seria leiloado com os outros terminais da sétima rodada, mas o imbróglio em torno do Galeão fez o governo desistir de conceder o aeroporto na ocasião.
O ministério, junto da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), já tem realizado reuniões nas últimas semanas com as empresas e políticos do Rio para discutir o futuro dos dois aeroportos. A avaliação da classe política é que o destino do Galeão deve ser discutido conjuntamente com as operações do Santos Dumont.
O grupo de trabalho, instituído pela Secretaria Nacional de Aviação Civil, em portaria publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 24, estabelece que o comitê terá quatro representantes indicados pelo ministério, quatro escolhidos pelo governo do Rio e outros quatro indicados pela prefeitura carioca.
A ideia é que o grupo finalize os trabalhos até 31 de março e apresente relatório com as conclusões ao Secretário Nacional de Aviação Civil. O órgão será comandado por Juliano Noman, diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Há muito tempo o Aeroporto Internacional de Guarulhos vem sendo a porta de entrada e de saída do Brasil. Não só Guarulhos, mas Viracopos e Congonhas também. Os movimentos nos aeroportos do Rio de Janeiro – RJ caíram drasticamente. Eu não sei o motivo, mas a insegurança no Rio já se tornou um problema crônico há décadas sem que houvesse a menor vontade política para resolver o problema.
Se PRIMEIRO se preocupassem em diminuir a insegurança do Rio de Janeiro para atrair turistas estrangeiros, as coisas andariam.
De nada adianta tirar de um aeroporto para colocar em outro. É trocar seis por meia dúzia.