Uma ilha localizada no Pará desapareceu completamente em decorrência de navegação ilegal, segundo investigação da Polícia Civil do Estado. A Ilha Camará, tinha aproximadamente 13 campos de futebol, e ficava localizada na Reserva Extrativista (Resex) Marinha Mestre Lucindo, no município de Marapanim. As informações são do jornal G1.
Laudo científico da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), feito a partir de solicitação da Polícia Civil do Pará (PC-PA), apontou que a ilha desapareceu com a erosão provocada pela passagem de lanchas de praticagem —atividade na marinha mercante para orientar navios cargueiros. A ilha foi se decompondo ano após ano até ficar completamente submersa em 2016.
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Pesquisadores da UFRA explicaram que não há registros fotográficos da ilha desaparecida, somente imagens de satélite coletadas desde 1980 e relatos de moradores das comunidades locais. A denúncia sobre o desaparecimento à polícia foi feita, inclusive, por pescadores e ribeirinhos.
“Essa ilha poderia desaparecer no futuro, sim”, disse a professora Tabila Verena, do Instituto Ciberespacial da UFRA. “Não é possível dizer quando, mas também ela poderia ter aumentado, dependendo da quantidade de sedimentos, em um fluxo natural de aumento e diminuição.”
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Segundo o delegado responsável pelo caso, Waldir Cardoso, o trabalho de inteligência dos pesquisadores “comprovou que, realmente, houve o desaparecimento da ilha provocado pela erosão devido à ação antrópica, do homem, onde passam as lanchas da empresa investigada e isso foi determinante para o indiciamento da empresa.”
A Ilha Camará não tinha moradias, mas era usada para atividades como lazer e pesca, de acordo com a polícia. O espaço era composto de manguezais, os quais são ricos em biodiversidade e importantes para o ecossistema amazônico.
Prática ilegal
De acordo com a Polícia Civil do Pará, a empresa Barra do Pará atuou na área sem licença ambiental. A Secretaria de Meio do Ambiente do Pará (Semas), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério Público Federal (MPF) e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) confirmaram a informação.
“A empresa investigada não apresentou nos autos qualquer licença ambiental apta a tornar lícita a atividade de transportes”, apontou o inquérito policial conduzido pela Delegacia de Repressão e outros Crimes Ambientais (Dema).
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Além disso, a empresa atuava “em fluxo intenso e com potentes motores, com as lanchas usadas pelos práticos da empresa transitando em rio da Unidade de Conservação e em impacto direto no ecossistema local.”
A empresa foi indiciada pela Lei dos Crimes Ambientais por danos em unidade de conservação e instalar ou fazer funcionar serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes.
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A Barra do Pará alegou não precisar de licença para operar nos rios da região. Acrescentou que em 2022, obteve licença municipal para operar em um píer na comunidade Vista Alegre e no depósito de combustíveis instalados na mesma comunidade, às margens do rio Cajutuba, em Marapanim.
A empresa ainda declarou que “atua na Base de Vista Alegre de forma regular e possui todas as licenças e autorizações previstas pela legislação e exigidas pelos órgãos ambientais.”
Quem foi que invetou esta desculpa esfarrapada que foi a de uma empresa de praticagem acabar com 20 campos de Futebol só com a passagem das lanchas ?
Idiotas sob encomenda.
Se os rios amazonicos não tivessem tantos movimentos em seus bancos de areia, não necessitaria dos praticantes.
É a caça às bruxas por leigos, interesseiros, oportunistas e até mesmo técnicos no papel de pitonisas.
O fato é que, por “N” motivos, necessitam impedir a evolução natural da vida na Amazônia, como se o homem fosse uma espécie de animal predadora, e não como a razão da necessidade de seu desenvolvimento e preservação.
Tudo que possam considerar contrário ao homem fazem, é o modus operandi dos que militam no mundinho da esquerda, técnicos ou leigos, adoram utilizar a palavra “antropia”, tanto quanto, fascismo, genocida, nazista, homofobia, xenofobia, racismo, etc.
A falta de algo concreto e útil para produzir em favor da sociedade, junto às mentes oportunistas e corruptas, dá nisso: a ilha estava fadada a sumir, diz a Professora, não se sabe quando, mas ela sumiu por que passa barcos; com que frequência? Será que efetivamente, no conjunto de fatores da Natureza que intervém no processo, os barcos foram pontos fora da curva?
Está aí uma coisa que, parece, não ter sido muito levado a sério, como cientistas que deveriam ser, as considerações das hipóteses levantadas pelos peritos!
A culpa é dos Barbalhos.
Dinheiro, respirador e agora, ilha.
Fazer o quê?
São amigos do Home!