Na manhã desta quarta-feira, 19, agentes da Polícia Civil do Paraná e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) prenderam, no Rio de Janeiro, o jornalista Ricardo Lyra Ribeiro. Ele é suspeito de fazer parte de uma organização criminosa que distribui drogas do Paraná para outros Estados.
As investigações responsabilizam Ricardo Lyra Ribeiro pela contabilidade e gerência das contas bancárias do grupo criminoso. Ele é proprietário de um jornal digital no Rio. Em sua residência foram encontradas duas malas, que continham uma grande quantidade de dinheiro em espécie.
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Além do Rio, a operação cumpriu outros dez mandados de prisão preventiva em Minas Gerais, no Pernambuco e no Rio Grande do Sul. Entre os investigados está um policial civil de São Paulo, suspenso na primeira fase da operação, em 2023. Até o momento, apenas um dos alvos não foi localizado.
Membro da Associação Brasileira de Imprensa e da Associação Nacional de Jornais, Ricardo Lyra se apresenta on-line como diretor-executivo do Jornal Corporativo e do Jornal Nação Brasil.
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“Atuo há muitos anos no jornalismo econômico, jurídico e político, cobrindo os principais movimentos no Rio de Janeiro, no Brasil e no mundo”, afirma Lyra, em seu perfil no LinkedIn.
Ricardo Lyra disse que fundou jornais e agência
Na mesma rede social, o jornalista ressalta que “fundou”, em 2001, uma agência especializada em publicação legal para companhias sob a Lei das Sociedades Anônimas. Ele também menciona ter criado, de 2008 a 2014, um jornal corporativo, um “parque gráfico”, uma associação de imprensa, a Associação Sul Fluminense de Jornais e o jornal Nação Brasil.
Em 2015, Ricardo Lyra recebeu o troféu Dom Quixote da Imprensa, no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. O prêmio, criado em 1999 pelo jornalista Orpheu Santos Salle, foi descrito pelo desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho como um símbolo da democracia e do “ideal republicano”.
Alguns anos na cadeia farão bem a consciencia dele.