O ator José de Abreu foi condenado a pagar uma indenização por danos morais ao também ator Carlos Vereza. Abreu foi condenado depois de chamar o colega de “fascista”, “esclerosado”, “doente” e “hipócrita”.
A decisão foi da juíza Flávia Viveiros de Castro, da 6ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Vereza processou o ator por calúnia, injúria e difamação em 2020, ano em que as publicações direcionadas a ele foram feitas na rede social X (à época, Twitter).
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Abreu terá que se retratar
Além de uma indenização no valor de R$ 25 mil, Abreu também terá que se retratar nas redes sociais. O colega alegou que as postagens feriram sua honra e solicitou a indenização e a retratação pública.
Os advogados de Abreu alegaram que o ator exercia sua liberdade de expressão e que apenas fazia uma cobrança pública e democrática.
Mas, segundo a magistrada, as publicações não continham nenhum conteúdo crítico, informativo ou de manifestação democrática. Pelo contrário.
De acordo com Flávia, as postagens tinham a única intenção de ofender outra pessoa por pensar de forma diferente. A juíza ressaltou que essa atitude ultrapassa o direito à liberdade de expressão.
Na sequência das mensagens, Abreu alega que foi desrespeitado por Vereza em ocasiões anteriores e sugere que teria “sofrido lesões cerebrais incuráveis” durante torturas no Regime Militar. O ator foi preso duas vezes durante o período. Abreu disse ao portal UOL que vai recorrer da decisão.
O caso envolvendo os atores
Em janeiro de 2020, Abreu criticou a atriz Regina Duarte por assumir o cargo de secretária Especial da Cultura durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Vereza, que apoiou o ex-presidente, rebateu Abreu em uma publicação no Facebook.
“Respeite a Regina Duarte! Respeite as escolhas diferentes das suas! Sempre te tratei com afabilidade, aceitando seu ponto de vista em questões ideológicas”, escreveu Vereza.
A publicação de Abreu no X foi uma resposta à mensagem do colega.
E agora? Será que esse sujeito José de Abreu também vai cuspir na juíza que o condenou?
Serve, talvez, esse mau-caráter e doente mental, José de Abreu, como estudo de caso para identificarmos quem veio primeiro: sua doença ou sua má-formação de caráter.
Por que não te calas, Abreu…