A juíza Kismara Brustolin, que gritou com uma testemunha em uma audiência on-line em Santa Catarina, pediu afastamento ao Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT). Ela alega sofrer de problema de saúde.
Uma perícia médica vai avaliar o pedido, e, caso deferido, Kismara pode ficar 15 dias de licença.
Durante uma audiência, a juíza interrompeu a fala da testemunha e exigiu, aos gritos, que fosse chamada de “excelência”, em vez de “doutora”. Ao fim, a juíza retirou o homem da seção e desconsiderou o depoimento.
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A conduta de Kismara está sob investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A magistrada já foi condenada pela Organização dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo próprio TRT-12.
Entenda o caso da juíza que gritou e exigiu ser chamada de ‘excelência’
Kismara Brustolin tem 15 dias para apresentar defesa prévia, depois de uma decisão do corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão. De acordo com o documento, a juíza pode ter violado deveres funcionais da magistratura, como o dever de urbanidade para com os advogados, partes e testemunhas.
O TRT informou que Brustolin “apresentou atestado médico para tratamento de saúde e não irá se manifestar sobre o caso”. Ela não poderá participar de novas audiências, em virtude do episódio, embora ainda possa proferir sentenças e outros despachos.
Juíza recebe salário de 33,9 mil por mês
Conforme dados do Portal de Transparência da Corte, a juíza recebe salário de R$ 37,4 mil, incluindo uma indenização de R$ 1,7 mil e vantagens eventuais, também de R$ 1,7 mil, segundo a folha de pagamento de outubro.
Além do salário de quase R$ 40 mil, a magistrada recebeu, entre janeiro e outubro deste ano, R$ 58,9 mil em benefícios, os chamados “penduricalhos”.
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Pior é que depois desta licença, é capaz de ser aposentata compulsoriamente e receber o salário integral.
Caspite…!
Não podemos esperar mais nada do poder judiciário Brasileiro!
Que país é esse? Uma débil mental, ainda vai continuar??? Devia ser presa sem direito a mais nada.
Para ela não vai dar nada ela é um ser superior do judiciário,cada vez pior e tudo isso vem de cima para baixo, o STF faz o que quer os outros seguem o caminho.
Se a testemunha a tivesse chamado de maluca, ela não iria gostar. Agora, é o que provavelmente vai alegar para se livrar do rolo em que se meteu. O exemplo vem de cima. Se o grande irmão faz o que quer, diz o que quer, age como quer, e ninguém dá um só pio, por que não eu? Assim deve essa “excelência” perguntar a si própria. Mas, ela não deve se preocupar. O pior que pode acontecer a ela, em caso extremo, é ser aposentada compulsoriamente recebendo o seu salário para o resto de sua vida sem ter que se preocupar em acordar cedo para azucrinar a vida dos outros.