O ex-piloto da Stock Car e empresário Alexandre Funari Negrão, o Xandy Negrão, morreu na quarta-feira 24, em Campinas (SP). Aos 70 anos, ele enfrentava um câncer.
A morte de Xandy foi confirmada pela Stock Car, competição na qual ele foi vice-campeão em quatro oportunidades na década de 1990. De acordo com a equipe do torneio automobilístico, o ex-piloto enfrentou “uma longa e dolorosa batalha contra um câncer”.
“Um competidor duro, mas sem perder a alegria”, homenageou a Stock Car por meio de publicação nas redes sociais. “Brincalhão, mas sempre profissional. Assim que ele será lembrado por nós.”
A relação de Xandy Negrão com o automobilismo vai além das provas que ele mesmo disputou. Ele era irmão de Guto Negrão, que também competiu na Stock Car, e tio de André Negrão, que atualmente participa de competições na Europa. O filho dele, Xandynho Negrão, foi outro a passar pela Stock Car (antes de ir para a Endurance Brasil).
Leia mais:
O locutor esportivo Galvão Bueno e pilotos brasileiros lamentaram a morte de Xandy. “Piloto dos bons”, afirmou Bueno em comentário no Instagram. “Grande cara! Amigo querido! Vai certamente brilhar em outra dimensão”, continuou o ex-narrador da Rede Globo de Televisão.
O corpo de Xandy Negrão será cremado, segundo informações do portal G1.
Xandy Negrão era empresário e pecuarista

O trabalho de Xandy Negrão foi além das pistas de autódromos e acelerou no mundo dos negócios. Ele fundou, por exemplo, o laboratório Medley. Em 2009, o grupo francês Sanofi comprou a empresa. O negócio teria movimentado R$ 1,5 bilhão, lembra o site da revista Exame.
Em nota, a empresa francesa enalteceu o trabalho de Xandy no meio farmacêutico. “Visionário, Alexandre Negrão foi um dos pioneiros dos genéricos, que tanto contribuem para ampliar o acesso de milhões de brasileiros a tratamentos de qualidade”, afirma a Sanofi em nota divulgada à imprensa.
De acordo com o Canal Rural, Xandy Negrão também fez sucesso como pecuarista. Segundo informações, a propriedade rural administrada por ele no município goiano de Nova Crixás, a Fazenda Conforto, tem capacidade para cerca de 60 mil animais. Além disso, a fazenda se tornou uma das maiores fornecedoras do frigorífico JBS.
Leia também: “O beijo da morte”, artigo de Dagomir Marquezi publicado na Edição 71 da Revista Oeste
Você precisa de uma assinatura válida para enviar um comentário, faça um upgrade aqui.
Entre ou assine para enviar um comentário *
Nenhum comentário para este artigo, seja o primeiro.