Morte de Maradona encerra lockdown na Argentina?
País que impôs o mais duro confinamento na pandemia tem multidão nas ruas durante velório
Os jornais do mundo todo estampam imagens em seus portais nesta quinta-feira, 26, da multidão que se aglomera nas imediações da Casa Rosada, em Buenos Aires, para se despedir do maior jogador de futebol da história da Argentina, Diego Armando Maradona. Houve até tumulto. A ex-presidente em exercício Cristina Kirchner esteve no local. Um desavisado que tenha visto as cenas pela TV pode até se comover com a romaria dos apaixonados pelo ex-craque, mas restará a pergunta: o que aconteceu com a mais severa quarentena das Américas? Com o lockdown que ajudou a afundar ainda mais a economia dos vizinhos sul-americanos? A Argentina é, de fato, um tango melancólico.