Veterano da Segunda Guerra Mundial, Piveta recebeu alta do Hospital das Forças Armadas de Brasília nesta terça-feira, após oito dias de internação
Internado desde 6 de abril, o segundo-tenente da Força Expedicionária Brasileira Ermando Armelindo Piveta chegou a ser acompanhado a distância, mas, como apresentou uma piora no quadro de tosse e cansaço, teve de ser colocado sob os cuidados do centro de terapia intensiva do hospital.
“Foi bastante preocupante”, conta o diretor-técnico do hospital, almirante Nestor Francisco Miranda. “Uma pessoa de 99 anos, internada com uma doença que a gente olha nos noticiários e a mortalidade aumenta cada dia, nos preocupou muito.”
Para Miranda, o fato de Piveta já haver lutado em uma guerra e apresentar condicionamento de militar pode tê-lo ajudado na luta contra a doença. “[A recuperação] pode ter sido por vários fatores, constitucionais, familiares. É difícil avaliar qual o fator preponderante.” O paciente não precisou sequer utilizar respiradores enquanto esteve na unidade.
A filha do veterano, Vivian Piveta, comemorou a volta do pai para casa, para continuar se recuperando. A família ainda espera um último exame que comprova se o vírus foi realmente vencido. “Espero que esse coronavírus passe logo e a gente volte a ter paz em nosso país”, concluiu Viviane.