A Prefeitura de São Caetano do Sul, na Região Metropolitana de São Paulo, quer eliminar alguns termos de sua rede de ensino. Na mira, estão, por exemplo, expressões como “mercado negro” e “cabelo ruim”. Para isso, o órgão começou a distribuir uma “cartilha antirracista” nas escolas municipais. A informação foi divulgada na quarta-feira 7.
“Lista negra” e “inveja branca” são outros exemplos das 36 expressões consideradas racistas e, portanto, desaconselhadas na cartilha Expressões Racistas: Por Que Não Usar. “Expressões assim são tão comuns em nosso vocabulário, e são ditas há tanto tempo, que muita gente nem percebe o alto teor de racismo que elas contêm”, disse a prefeitura do município paulista.
“Este é um documento construído de forma colaborativa por profissionais que têm se dedicado aos estudos do pensamento decolonial”, informa a secretária de Educação de São Caetano do Sul, Minéa Fratelli. Decolonial é, basicamente, substituir conceitos considerados europeus ou brancos.
As práticas consideradas antirracistas serão levadas para a escola. Isso se dará, inclusive, na “aprendizagem de bebês, crianças e jovens, além de uma educação verdadeiramente equânime”, explica a prefeitura.
Cartilha “antirracista” de São Caetano do Sul tem expressões com origens não confirmadas

Uma das expressões consideradas racistas pela cartilha de São Caetano do Sul é “criado-mudo”. Entretanto, não há confirmação de origem racista desse termo. As pessoas que ligam “criado-mudo” ao racismo associam o termo a escravos que faziam serviços silenciosamente, sem chamar atenção.
Porém, “na época da escravidão, não há indícios de que criado-mudo era utilizado com essa finalidade”, disse o historiador e criador do podcast História Preta, Thiago André, à emissora CNN Brasil. Uma origem provável para o termo “criado-mudo” é a tradução do inglês de “dumbwaiter”, um pequeno elevador para transportar alimentos. Ainda segundo Thiago André, “criado-mudo” não existia no Dicionário da Língua Portuguesa de 1890.
O prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior (PSDB), disse que “não basta apenas dizer ser contra o racismo”. “É preciso combatê-lo de fato”, completou. Além da cartilha, as iniciativas contra o racismo da gestão do tucano incluem a exposição Negras Que Nos Habitam, da artista plástica Joyce Cristina Fesan Rodrigues, disponível até o dia 19 de junho.
teremos roubos verdes, estelionatos azuis, prateadas tempestade, dourados incendios e assassinatos cor de rosa.
Quanta idiotice.
O politicamente correto é uma demência!
Arma branca vai estar neste dicionário ? Pena Branca também ? Branco-azedo ? Cara pálida ?Branca de neve ? O Zangado pode ser Zangade. Atchin pode virar atchen?
Me
O que acontece com esse afrodescendentes é um grave problema de auto-estima. Nada além disso as expressões: Beleza negra, negritude, quotas raciais, etc… e muitas outras expressões exaltando a raça é uma prova cabal disso tudo aí. Complexo de inferioridade, acredito eu.
Provavelmente São Caetano do Sul não tem nenhum problema para ser resolvido pela prefeitura local. Assim, sendo, o prefeito tem tempo de sobra para se meter em coisas que não fazem parte da sua alçada.
Fundo do poço!
Não se apoia racismo e congêneres, obviamente.
Mas legislar quais palavras podem ou não ser ditas é simplesmente absurdo.
A eterna busca pelos chifres em cabeça de cavalo.