Um naufrágio envolvendo o catamarã Ocean II, na praia de Barra Grande, em Maragogi (AL), levou à morte do turista Silvio Bispo Romão, de 76 anos. O incidente ocorreu na manhã desta sexta-feira, 13. A embarcação transportava 47 passageiros e três tripulantes. Ela estava localizada a cerca de 3 km da costa.
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Natural de São Paulo, Silvio dedicou a vida ao setor de transportes, trabalhando por décadas como motorista de caminhão-cegonha. Em 1988, fundou uma empresa de transportes em São Bernardo do Campo, consolidando-se como uma figura de destaque no setor.
Ele ocupava o cargo de diretor no Sindicato Nacional dos Cegonheiros (Sinaceg). Em nota, a entidade lamentou sua morte: “Grande companheiro de profissão e estrada. Nossos mais sinceros sentimentos aos familiares deste querido amigo”.
Silvio também foi um dos fundadores da Cooperativa de Consumo dos Cegonheiros (Cooperceg), criada em 1999 para facilitar a aquisição de produtos e serviços pelos profissionais do setor. A Cooperceg também emitiu nota de pesar, destacando sua importância para a categoria.
Silvio estava hospedado em um resort em Porto de Galinhas (PE) e viajou a Maragogi acompanhado de oito familiares para um passeio.
“Um homem que sempre pensou no coletivo, no próximo”, destacou Aluisio Machado, amigo da vítima.
O acidente em Maragogi
O Corpo de Bombeiros resgatou a mulher de Silvio com o apoio de embarcações da região. Testemunhas relataram que um piloto de moto aquática tentou socorrer Silvio, mas ele afundou antes do momento do resgate.
Silvio foi retirado da água pelos bombeiros, que utilizaram um helicóptero nas buscas, mas já chegou sem vida à unidade de saúde. O corpo seguiu para o Instituto Médico Legal (IML) e será transladado para São Paulo, onde vai ocorrer o sepultamento.
Cerca de 25 sobreviventes deram entrada na UPA e tiveram alta hospitalar ainda no mesmo dia. Outros receberam atendimento no local e liberados.
Irregularidades no passeio
A embarcação Ocean II, responsável pelo naufrágio, não possuía autorização para operar. A Secretaria Municipal de Turismo de Maragogi confirmou que o catamarã não estava registrado no Cadastro Único Digital de Prestadores de Serviços de Turismo, um requisito obrigatório para passeios náuticos na região.
Além disso, embora houvesse coletes salva-vidas suficientes para todos os ocupantes, os equipamentos de segurança não estavam sendo utilizados.
Investigação em andamento
A Polícia Civil de Alagoas instaurou um inquérito para apurar o caso, intimando proprietários, marinheiros e tripulantes do catamarã a prestarem depoimento. A Marinha do Brasil também abriu um inquérito administrativo para investigar as causas do naufrágio.
Logo depois do acidente, a prefeitura de Maragogi informou que está oferecendo suporte às famílias das vítimas e abriu uma sindicância para apurar as circunstâncias do acidente. A empresa responsável pelo catamarã prometeu se manifestar em “momento oportuno”.
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Nao sabia nadar e nao estava de colete. Sei nadar e mesmo assim quando estou embarcado coloco o colete, porque nao é questao de saber nadar ou nao, simplesmente no momento da correria muitas vezes o saber nadar nao ira resolver o problema. a Prefeitura é a unica responsavel por permitir que aventureiros estejam transportando os turistas, que nao venham tirar o rabo da agulha, porque para isso a lei no BRASIL BOSTIL AINDA ESTA FUNCIONANDO, ( se ninguem comprar a sentença KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK) BRASIL BOSTIL, COM UMA LONA É UM CIRCO, COM UM MURO É UM HOSPICIO.