O delegado Mauro Guimarães Soares, de 59 anos, morreu depois de ser baleado durante uma tentativa de assalto, por volta das 11h da manhã deste sábado, 21, na Lapa, zona oeste de São Paulo.
Enquanto caminhava com a mulher, que também é policial, Mauro reagiu ao ser abordado por dois homens numa moto, segundo testemunhas. O casal vivia no bairro, a poucos metros do local do assalto.
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Vindo de uma família tradicional de policiais de São Paulo, Mauro é filho do delegado Acrisio Soares, que integrou a equipe do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e da Academia de Polícia (Acadepol) nos anos 1980.
Ele começou na Polícia Civil, aos 19 anos, como investigador. Mauro ingressou na carreira de delegado em 1988 e escalou na hierarquia até chegar na classe especial, faixa mais alta da carreira.
O delegado atuava no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e já comandou diversas delegacias da Região Metropolitana de São Paulo, entre elas Osasco, Carapicuíba e Barueri.
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Em 2021, assumiu como delegado seccional de Sorocaba, interior de São Paulo, e comandou 18 cidades da região.
Na capital paulista, ele atuou no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Departamento de Polícia e Proteção à Cidadania (DPPC), na Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon) e na Corregedoria da Polícia Civil do Estado de São Paulo, onde apurou infrações cometidas por policiais.
Morte do delegado repercutiu entre colegas
Mauro recebeu homenagens de colegas e políticos. “Meus sinceros sentimentos à família, amigos e toda a corporação”, escreveu o governador Tarcísio de Freitas, em suas redes sociais. “Todos os culpados serão presos e devidamente punidos.”
O secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, também se manifestou. “Que Deus abençoe os familiares, amigos e colegas”. Em nota, a Polícia Civil de São Paulo disse que solidariza “com amigos e familia nesse momento de dor”.
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