Em SP, maioria dos internados ocupa leitos de enfermeira

O Estado de São Paulo voltou a ter mais de 10 mil pessoas internadas com casos de síndrome respiratória aguda grave, consequência dos casos de covid-19 e do surto de gripe.

Segundo a secretaria estadual da Saúde, a marca registrada na segunda-feira 24 não era atingida desde o dia 4 de agosto do ano passado.

No entanto, diferentemente de 2021, quando os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estavam pressionados, desta vez a grande maioria dos pacientes está nas enfermarias.

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Atualmente, são 6,7 mil pacientes em leitos clínicos com sintomas leves de covid-19. Em UTI, são 3,1 mil pessoas internadas — no pico da pandemia, eram mais de 15 mil pacientes em UTIs no Estado.

Desde o pico da pandemia, o governo de São Paulo já desativou cerca de 10 mil leitos de UTI destinados a atender pacientes com covid-19.

Covid para sempre

É possível que nunca tenha havido, em toda a história da humanidade, uma campanha tão poderosa em favor de algum sistema de organização social como a que está sendo feita desde 2020 em torno da covid — e das “necessidades” de que a “vida mude” radicalmente para combater a doença. Também podem chamar essa campanha de cruzada, esforço de guerra, lobby ou lavagem cerebral — tanto faz. O que importa é que se trata de um movimento com poder inédito para mudar o mundo. Está acima de qualquer força conhecida até agora, ignora fronteiras nacionais e é capaz de juntar numa mesma neurose — e nos mesmos interesses objetivos — pessoas das mais diferentes convicções políticas, religiosas ou morais.

Leia mais no texto de J.R. Guzzo, “Covid para sempre”, publicado na edição 95 da Revista Oeste