Em razão da tragédia no Rio Grande do Sul, provocada pelas fortes chuvas, as Forças Armadas entraram em ação e já começaram a atuar no resgate das vítimas.
Exército, Marinha e Aeronáutica participam das operações de socorro e resgate no Vale do Taquari, que enfrenta a segunda maior cheia de sua história. Até a tarde da terça-feira 5, moradores da região seguiam sobre os telhados das casas, à espera de socorro por barco ou helicóptero.
Tropas do 6° Batalhão de Engenharia de Combate, de São Gabriel (RS), e do Exército Brasileiro apoiaram as ações da Defesa Civil do Rio Grande do Sul no resgate de cidadãos que ficaram ilhados por causa das cheias no Vale do Taquari. Os socorristas usaram embarcações e caminhões no apoio à população.
A Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 5° Distrito Naval, enviou uma equipe de apoio à Defesa Civil da região do Vale do Taquari, com a finalidade de prestar assistência necessária à população, junto das autoridades locais.
A Força Aérea Brasileira (FAB), por sua vez, participa das operações com helicóptero. A FAB, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros organizaram uma “operação de guerra” que resgatou dezenas de moradores da região atingidos pela enchente.
A tragédia no Rio Grande do Sul
A cheia do Rio Taquari atingiu proporções históricas, com níveis de água vistos somente uma vez desde o começo das medições no século 19.
A chuva extrema, que afetou principalmente o norte do Estado, tem como saldo 31 mortes até agora.
Este número de mortes é o maior em um desastre natural no Rio Grande do Sul desde 1959, quando um episódio de chuva extrema deixou mais de 90 mortos nos municípios de Passa Sete e Candelária, no Vale do Rio Pardo.