Agente Infiltrada (The Operative, 2019) foi pensado como um filme realista de espionagem . O filme é baseado num romance escrito por Yiftach R. Atir, que já havia trabalhado na inteligência israelense. Portanto, ele entende do assunto.
Rachel, a agente do título, não é israelense nem mesmo judia. Mas se alista no Mossad, o serviço de inteligência de Israel. E recebe uma missão muito arriscada: se infiltrar no Tehran como uma professora de inglês e apoiar clandestinamente o esforço de interromper o programa nuclear iraniano.
Agente Infiltrada não tem perseguições no estilo Missão Impossível. Mostra o lado humano de Rachel, que se envolve com a vida dos habitantes de Teerã, se apaixona pela cidade, mas luta contra o regime dos aiatolás. Os chefes do Mossad mostram uma certa incapacidade para tratar de questões pessoais de Rachel. Ela é uma boa agente, mas meio fora de controle da organização.
O filme é valorizado pela direção realista de Yuval Adler e pela interpretação de Diane Kruger (como Rachel) e de Martin Freeman (o Bilbo, de The Hobbitt) como seu mentor, Thomas. Algumas das cenas foram registradas (meio clandestinamente) no interior do Irã. Agente Infiltrada está em cartaz no Amazon Prime.
Sim. Mas vale a pena? Por qual razão?