Bahia e Pernambuco lideram desemprego no 1º trimestre

Governados pelo petista Rui Costa, baianos registram taxa de 17,6% de desocupação no período. Média nacional é de 11,1%

A Oeste depende dos assinantes. Assine!

-Publicidade-
País apresentou 11,1% de desemprego no primeiro trimestre, segundo o IBGE
País apresentou 11,1% de desemprego no primeiro trimestre, segundo o IBGE | Foto: Reprodução

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira, 13, os números em relação ao desemprego no país no primeiro trimestre de 2022. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), Bahia e Pernambuco foram os Estados com taxa de desocupação mais elevada no período.

O levantamento revela que a taxa de desemprego ficou estável em 26 das 27 unidades da federação no primeiro trimestre, na comparação com os três últimos meses de 2021.

Na média nacional, a taxa desemprego ficou em 11,1% no primeiro trimestre do ano, com estabilidade, na comparação com o 4º trimestre de 2021, mas com a falta de trabalho atingindo quase 12 milhões de brasileiros.

-Publicidade-

Com estabilidade em quase todos os Estados, as maiores taxas de desocupação foram registradas na Bahia (17,6%), do governador Rui Costa (PT), e em Pernambuco (17,0%), administrado por Paulo Câmara (PSB).

Os menores índices foram verificados em Santa Catarina (4,5%), do governador Carlos Moisés (Republicanos), Mato Grosso (5,3%), de Mauro Mendes (União Brasil), e Mato Grosso do Sul (6,5%), de Reinaldo Azambuja (PSDB).

Todas as grandes regiões tiveram taxas de desocupação estáveis, na comparação com o último trimestre do ano passado, sendo que o Nordeste (14,9%) se manteve com o maior índice ao longo de todos os trimestres analisados. Já a região Sul teve a menor, 6,5%.

O número de pessoas ocupadas no país ficou em 95,3 milhões, composto de 67,1% de empregados, 4,3% de empregadores, 26,5% de pessoas que trabalharam por conta própria e 2% de trabalhadores familiares auxiliares.

No primeiro trimestre deste ano, o rendimento médio mensal foi estimado em R$ 2.548, um aumento de 1,5% em relação ao último trimestre de 2021 (R$ 2.510). Neste quesito, apenas o Estado de São Paulo apresentou aumento significativo (R$ 3.107).

A PNAD é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados.

Veja a taxa de desemprego do primeiro trimestre, por Estado:

Bahia: 17,6%
Pernambuco:17%
Rio de Janeiro: 14,9%
Sergipe: 14,9%
Acre: 14,8%
Paraíba: 14,3%
Alagoas: 14,2%
Amapá: 14,2%
Rio Grande do Norte: 14,1%
Amazonas: 13%
Maranhão: 12,9%
Distrito Federal: 12,6%
Piauí: 12,3%
Pará: 12,2%
Brasil: 11,1%
Ceará: 11%
São Paulo: 10,8%
Minas Gerais: 9,3%
Tocantins: 9,3%
Espírito Santo: 9,2%
Goiás: 8,9%
Roraima: 8,8%
Rio Grande do Sul: 7,5%
Rondônia: 6,9%
Paraná: 6,8%
Mato Grosso do Sul: 6,5%
Mato Grosso: 5,3%
Santa Catarina: 4,5%

-Publicidade-
* O espaço para comentários é destinado ao debate saudável de ideias. Não serão aceitas postagens com expressões inapropriadas ou agressões pessoais.

5 comentários Ver comentários

  1. A Bahia é a locomotiva do desemprego, da falta do que fazer de todos os estados do norte e nordeste e São Paulo é o vagão dormitório nesse trem maldito. Não por acaso, todos, digo TODOS, governados pela esquerda. Que coincidência, não é? Infelizmente, Minas Gerais encabeça a lista dos estados que estão abaixo dos dois dígitos mas não tão muito pior do que os outros.

Envie um comentário

Conteúdo exclusivo para assinantes.

Seja nosso assinante!
Tenha acesso ilimitado a todo conteúdo por apenas R$ 23,90 mensais.

Revista OESTE, a primeira plataforma de conteúdo cem por cento
comprometida com a defesa do capitalismo e do livre mercado.

Meios de pagamento
Site seguro
Seja nosso assinante!

Reportagens e artigos exclusivos produzidos pela melhor equipe de jornalistas do Brasil.