Definição só será tomada no começo do próximo ano

Transferir dinheiro para contas no exterior poderá se tornar tarefa menos complexa e burocrática a partir de 2021. Interessado em facilitar esse tipo de operação financeira, o Banco Central (BC) anunciou nesta quinta-feira, 12, que deseja ouvir o público a respeito de proposta para mudança na regulamentação cambial.
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Dessa forma, o BC lançou consulta pública para definir quais serão os próximos passos em relação a regras sobre transferência bancária internacional. O público poderá registrar sugestões até 29 de janeiro de 2021. A partir das ideias expostas, a direção do banco definirá quais os pontos a serem implementados para uma nova regulamentação para movimentação financeira.
Para participar da consulta pública sobre regras para transferência internacional de dinheiro, é preciso acessar o sistema disponibilizado pelo BC na internet. Uma vez no ambiente virtual, é necessário informar o número de CPF e, se for o caso, o nome da instituição que representa. Além de texto, a sugestão pode contar com o compartilhamento de documentos — este repórter de Oeste foi o primeiro a sugerir algo.
Abrir o mercado
Independentemente das sugestões a serem feitas, o Banco Central destaca o interesse em ampliar o mercado do setor. Uma medida será, por exemplo, permitir que empresas de pagamentos (como PayPal e Pagseguro) ofereçam o serviço de câmbio. Atualmente, essas operações só podem ser feitas por bancos e corretoras, informa a Agência Brasil.
“Acreditamos em uma maior competitividade nesse serviço”
“Em vez de o cliente precisar procurar uma corretora para fechar uma operação cambial individual, ele poderá fazer essa transferência pelo site ou pelo aplicativo do seu banco. Por isso, acreditamos em uma maior competitividade nesse serviço”, argumenta o chefe de divisão do Departamento de Regulação Prudencial e Cambial do BC, Lúcio Hellery Holanda Oliveira. “A instituição poderá fazer apenas uma operação agregada com todos os clientes, assim como já ocorre no segmento de cartões de crédito”, complementa o executivo.
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