A diretoria da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) aprovou, nesta quinta-feira, 16, a adesão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à entidade. A medida foi acordada depois de uma reunião nesta manhã. A decisão atende a um pedido do novo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
De acordo com a Febraban, “o BNDES, como agência de fomento mais importante do país e instituição financeira com características próprias, sem paralelo no sistema bancário brasileiro, formalizou o pedido de ingresso, que será referendado pela governança da Febraban”.
No início do mês, Mercadante declarou, durante discurso de posse, a intenção de integrar a instituição financeira à Febraban. Contudo, fez ressalvas sobre a decisão. “Precisamos de parcerias, e o BNDES pode contribuir para reduzir o risco, para abrir novos mercados, para alongar prazos e para elaborar bons projetos para os investimentos”, observou.
Mercadante no BNDES
Ao tomar posse, o presidente do BNDES confirmou que o banco irá financiar obras em países de esquerda. Os governos Lula e Dilma adotaram tal prática entre 2003 e 2006.
Naquela época, cerca de 80 obras em diferentes ditaduras da América Latina e na África receberam financiamentos vultosos e com excelentes condições, como longo prazo para pagamento e baixa taxa de juros. Ainda assim, Moçambique deu calote e até hoje não pagou os financiamentos.
Em viagem à Argentina, no fim de janeiro, Lula confirmou o retorno dos financiamentos internacionais, suspensos nos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro.
Isto é bom, pois assim, a Febraban manterá o BNDS informado sobre as prioridades de investimento NO BRASIL.
E o BNDE não poderá dizer que não sabia…