A Boeing anunciou nesta quarta-feira, 27, o balanço do primeiro trimestre de 2022, apontando prejuízo de US$ 1,2 bilhão. A fabricante norte-americana de aviões citou a guerra entre Rússia e Ucrânia como umas das principais razões para a performance nos três primeiros meses do ano.
Segundo o relatório trimestral, a Boeing teve perdas de US$ 212 milhões relacionadas à invasão da Ucrânia pela Rússia. As sanções impostas aos russos pelos Estados Unidos e aliados impediram a empresa de vender aviões ou prestar serviços para companhias aéreas do país.
Entre janeiro e março, as receitas da companhia alcançaram US$ 14 bilhões (cerca de R$ 70 bilhões), o que representa queda de 8% em relação aos três primeiros meses de 2021.
A empresa também precisou adiar a primeira entrega de uma nova versão de seu jato de passageiros 777, de corredor duplo, para 2025, cinco anos depois da meta original. O atraso era esperado, já que a Boeing se adapta aos padrões de certificação, que foram revisados em razão de acidentes recentes do setor.
No mesmo documento, a empresa ofereceu otimismo aos investidores, argumentando que apresentou planos para retomar as entregas de seu avião 787. A Boeing também manifestou que aumentou produção e entregas do jato de passageiros 737 Max durante o trimestre.
Pouco depois do anúncio desta quarta-feira, as ações da Boeing listadas na Bolsa de Chicago caíram mais de 10%.
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