Fenômeno se dá pela baixa na Selic, hoje na faixa de 4,5%, e por outras melhoras na economia
Desencadeada pela queda da taxa básica de juros no ano passado, cresceu a corrida pela diversificação de investimentos, reflexo imediato na indústria de fundos, informa o Estadão.
No último ano, os fundos receberam mais de R$ 800 bilhões — o dobro do verificado em 2018.
O movimento veio acompanhado da criação de novos produtos para atender a uma crescente demanda. De janeiro do ano passado para cá, o mercado criou 2.208 novos fundos de investimento.
A mudança colocou o mercado brasileiro entre os oito maiores do mundo. Hoje, o estoque de dinheiro aplicado na indústria de fundos soma R$ 5,5 trilhões e tem grande potencial para continuar em ascensão.
Um fundo de investimento é formado por uma carteira de ativos financeiros. Ele é oferecido por administradoras que disponibilizam cotas para captação de recursos.
Basicamente, ele funciona como um condomínio, onde cada morador adquire uma cota (um apartamento), paga uma mensalidade para a administração e segue algumas regras preestabelecidas.
No fundo, há taxas para que a gestão tome decisões relacionadas aos ativos da carteira como, fazer novas aquisições ou vendas.