Em artigo publicado na Edição 53 da Revista Oeste, o colunista Dagomir Marquezi trata do modo como os chamados “nativos digitais” da geração Z vão lidar com o dinheiro — e de que forma isso pode determinar muitos dos acontecimentos futuros.
Leia um trecho:
“A revista britânica The Economist leu com atenção o anuário estratégico do banco Credit Suisse. Chegou à conclusão de que os rendimentos financeiros da Geração Z poderão ser decepcionantes. Tanto no mercado de ações quanto no de renda fixa. O estudo foi dirigido por especialistas de instituições como a Universidade de Cambridge e a London Business School. Eles compararam a situação dos Zs com a de outras gerações do passado. Todas as anteriores tiveram ganhos de pelo menos 5% em ações e 3,6% em renda fixa.
A perspectiva para a geração Z é de, respectivamente, 3,5% em ações e um porcentual negativo em renda fixa. É um cenário potencialmente assustador para uma geração acostumada com segurança e conforto. Tempos difíceis pedem empreendedores ousados, dispostos a enfrentar situações inéditas, desafiadoras. Richard Branson está com 70 anos, pertence aos Boomers. Elon Musk tem 49, é da Geração X. Os Zs terão capacidade e imaginação para dar respostas aos grandes problemas? Ou reagirão às crises mais graves com clichês políticos?
Mais básico ainda: a geração Z saberá se cuidar financeiramente? Se não souber se cuidar, não vai conseguir cuidar do mundo. Segundo o estudo do Credit Suisse, esses jovens de hoje terão de economizar muito se quiserem ter uma velhice mais segura.”
Revista Oeste
Além do artigo de Dagomir Marquezi sobre a vida financeira da geração Z, a Edição 53 da Revista Oeste — comemorativa do primeiro ano da publicação digital — conta com reportagens especiais e textos de J. R. Guzzo, Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel, Ubiratan Jorge Iorio, Silvio Navarro e Rodrigo Constantino.
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