Dados foram divulgados pelo IBGE e mostram que apenas três grupos registraram deflação: vestuário, despesas pessoais e educação
Em julho, a inflação no Brasil ficou em 0,36%, taxa acima do 0,26% do mês anterior e do 0,19% de julho do ano passado.
A taxa é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e é a maior para o mês desde 2016 (0,52%).
A gasolina, com alta de preço de 3,42% em julho, foi o item que mais impactou a inflação oficial. Os combustíveis, de forma geral, subiram 3,12%, devido a aumentos de preço no óleo diesel (4,21%), etanol (0,72%) e gás veicular (0,56%).
“A gasolina continua revertendo o movimento que teve nos meses de abril e maio. Já havia subido em junho e voltou a subir em julho”, disse o pesquisador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Pedro Kislanov.
Os transportes foram o grupo de despesas que teve maior impacto no IPCA de julho, com alta de 0,78%.
O IPCA também foi influenciado por aumentos em outros setores:
- habitação (0,80%);
- energia elétrica (2,59%);
- saúde e cuidados pessoais (0,44%);
- artigos de residência (0,90%);
- comunicação (0,51%).
Os alimentos subiram apenas 0,01% e tiveram pouco impacto na inflação de julho.
Três grupos registraram deflação (queda de preço):
- vestuário (-0,52%);
- despesas pessoais (-0,11%);
- educação (-0,12%).
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).