Desde o início das medidas de isolamento social em fevereiro de 2020, o varejo registrou perdas acumuladas de R$ 873,4 bilhões. O cálculo foi feito por Fabio Bentes, presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Bentes afirmou que há diferenças entre os diversos segmentos que compõem o setor.
Supermercados, produtos alimentícios e bebidas, por exemplo, tiveram ganhos. Já os segmentos de equipamentos, materiais para escritório, informática, tecidos, vestuário e calçados registraram fortes perdas. A previsão da CNC é que as vendas do setor, de forma geral, cresçam 4,5% em 2021. Se a alta for concretizada, será a maior taxa em 9 anos. No entanto, Bentes ressalta que esse aumento é sobre uma base fraca.
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Essa notícia é a do copo meio vazio. A do meio cheio é: consumidores economizam 873 bi.