O Itaú Unibanco anunciou na última sexta-feira, 29, que concluiu a compra de 11,3% da XP, em acordo de R$ 8 bilhões. A informação foi divulgada em comunicado assinado por Renato Lulia Jacob, diretor de relações com investidores e inteligência de mercado.
A operação havia sido aprovada pelo Banco Central em novembro passado e estava prevista em contrato assinado entre as partes em 2017, quando o banco comprou 49,9% do capital social da XP.
“O Itaú Unibanco esclarece que essa transação não gera alterações na governança corporativa da XP Inc. Além disso, não se espera que essa operação acarrete efeitos relevantes nos resultados da companhia neste exercício social”, informou o banco, em comunicado.
Em 2017, o banco foi impedido de assumir o controle da corretora por risco à concorrência no setor, em uma medida do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Na época, o Itaú havia comprado participação de 49,9% da XP.
Com o impedimento, o Itaú vendeu parte das participações no mercado em 2020 e diluiu o restante em uma nova empresa, com papéis distribuídos aos acionistas.
A XP vale R$ 68 bilhões em valor de mercado, considerando o fechamento de mercado da última sexta-feira. A empresa está listada na Nasdaq, o mercado de ações dos Estados Unidos que têm ativos de companhias de tecnologia e inovação.
Por sua vez, o Itaú Unibanco foi o banco brasileiro com maior lucro em 2021, com R$ 26,88 bilhões, registrando crescimento de 45% em relação a 2020.
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