O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil pode surpreender positivamente no início de 2024, afirmou o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, nesta terça-feira, 6, durante evento do BTG Pactual.
“A perspectiva de crescimento do PIB no primeiro trimestre está parecendo que vai surpreender para cima”, afirmou. “Essa é a nossa primeira intuição.”
Conforme o presidente do BC, os dados mostram o setor de serviços “puxando bastante o crescimento”.
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Além disso, ele também salientou que o mercado “tem errado a projeção de crescimento consecutivamente há três anos” e que as perspectivas atuais parecem se manter no território mais conservador.
No entanto, as perspectivas atuais se mantêm mais conservadoras. A mediana das projeções de crescimento do PIB para este ano, do relatório Focus desta terça-feira, é de 1,6%.
Além disso, Campos Neto destacou que o mercado de trabalho brasileiro “vem surpreendendo bastante”.
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Conforme o presidente do BC, “temos visto finalmente a taxa de participação voltando a subir, que é algo que não acontecia há bastante tempo”.
A respeito da questão fiscal do governo, Campos Neto salientou a importância de insistir na meta estabelecida anteriormente no arcabouço fiscal.
“A gente tem dito aqui que é importante insistir na meta”, afirmou Campos Neto. “O ministro Fernando Haddad fez um esforço muito grande para que isso aconteça.”
Debate nas universidades
Roberto Campos Neto também lembrou dos constantes debates sobre as reformas que não foram aprovadas no passado.
Conforme o presidente do BC, o tema vem sendo bastante explorado academicamente e teria sim um impacto de reformas estruturais.
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Campos Neto disse que é difícil afirmar que o crescimento da economia brasileira nos últimos anos é fruto dos programas de transferência de renda.
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O vovô Roberto Campos ficaria com uma pulga atrás da orelha com essa declaração do netinho. Vamos aguardar essa “boa” surpresa. O caminho a ser perseguido por esse governo CLEPTOCRATA não é o melhor. Todo brasileiro honesto e de bem sabe. É sabido que o mandato com responsabilidade de Roberto Campos Neto no Banco Central se encerra, parece, no meio do ano. Com a saída dele teremos um companheiro no BC, Aí a possibilidade da inflação crescer é algo de muita certeza.