Em 4 de setembro de 1969, o então embaixador dos Estados Unidos em Brasília, Charles Burke Elbrick, foi sequestrado no Rio de Janeiro. O crime ocorreu pelas mãos das organizações de extrema esquerda Dissidência Comunista da Guanabara, conhecida como MR-8, e Ação Libertadora Nacional. Esse caso é detalhado no livro O Que É Isso, Companheiro?, de Fernando Gabeira.
A ação foi planejada por Franklin Martins, militante estudantil da Dissidência, e Cid Benjamin. O objetivo era garantir a libertação do líder estudantil Vladimir Palmeira, uma figura central nas manifestações contra o regime militar.
O sequestro ocorreu às 14h30 na Rua Marques, no bairro do Humaitá, Rio de Janeiro. O carro que transportava o embaixador foi interceptado, e quatro guerrilheiros renderam Elbrick e seu motorista, deixando uma carta com exigências no veículo.
O sequestro durou quase três dias, período em que o governo brasileiro cedeu às exigências dos sequestradores. Como resultado, houve a libertação do embaixador e o exílio de 13 presos políticos no México.
Charles Burke Elbrick foi liberado nas proximidades do Estádio do Maracanã, durante a saída de um clássico entre América e Fluminense.
Quem era o embaixador Charles Burke Elbrick
Charles Burke Elbrick nasceu em 1909 e formou-se em Direito pela Universidade Harvard. Iniciou a carreira diplomática no Departamento de Estado dos Estados Unidos, onde acumulou vasta experiência em relações internacionais.
Antes de sua designação como embaixador no Brasil, Elbrick ocupou vários cargos importantes em diferentes países. Seu trabalho incluía serviços em áreas relevantes para a política externa norte-americana.
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Depois do sequestro, Charles Burke Elbrick continuou a servir como embaixador até o fim do mandato. Ele retornou aos Estados Unidos e encerrou a carreira diplomática com uma reputação de profissionalismo e dedicação. Depois da aposentadoria, viveu uma vida relativamente discreta até seu falecimento, em 1992.
Parte do pessoal que, junto as FA, tomou o Brasil por fraudes e imposição das armas!
Ser de esquerda e praticar atos de terrorismo foi um bom negócio nos anos 1960-1970. Hoje estão ricos graças ao Bolsa Ditadura e o pior, estão “defendendo a democracia”. É ridículo.
que tal ?
Sequestradores depois se tornaram membros do governo, políticos e autridades sempre prontas para sequestrar o dinheiro dos nossos impostos. Estão ricos e continuam nos roubando. Eram sequestradores e ladrões e se transformaram em conspiradores contra a verdadeira democracia enquato continuam os ladrões que semmpre foram. Operam em paridos da esquerda, principalmente o PT
México….esse pessoal tinha que ter ído para Cuba ou a URSS.