Alemanha anuncia restrições para festas de fim de ano

Encontros e reuniões poderão contar com a participação de, no máximo, dez pessoas

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Olaf Scholz, novo chanceler da Alemanha, anunciou novas restrições para combater o avanço da covid-19
Olaf Scholz, novo chanceler da Alemanha, anunciou novas restrições para combater o avanço da covid-19 | Foto: Reprodução

O governo da Alemanha determinou nesta terça-feira, 21, que as festas e reuniões familiares de fim de ano poderão contar com a participação de, no máximo, dez pessoas. A medida é uma das anunciadas pelo país em mais uma tentativa de conter a alta de casos de covid-19.

Além do limite de pessoas nas confraternizações, a Alemanha voltou a proibir a presença de público em grandes eventos esportivos. A determinação entra em vigor no dia 28 de dezembro.

“Não é o momento de celebrar festas e noites amistosas com muita gente”, justificou o chanceler do país, Olaf Scholz, que assumiu o cargo recentemente, sucedendo a ex-primeira-ministra Angela Merkel.

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Ainda segundo Scholz, as casas noturnas também voltarão a ser fechadas a partir do dia 28.

As novas medidas restritivas seguem orientações do Instituto Robert Koch (RKI), agência alemã de prevenção e controle de doenças, que vem emitindo uma série de alertas relacionados, principalmente, à propagação da variante Ômicron do coronavírus.

Ainda de acordo com o chanceler alemão, o governo decidiu adotar as medidas apenas depois do Natal, para permitir às famílias que se reúnam na noite do dia 24 para o dia 25. O governo da Alemanha avalia que, assim como a Páscoa, o Natal não oferece tantos riscos quanto as comemorações de Réveillon.

No início de dezembro, ainda sob o governo Merkel, a Alemanha impôs um lockdown específico para as pessoas que não se vacinaram contra a covid-19, obrigando-as a não saírem de suas casas.

Em novembro, o país ultrapassou a marca de 100 mil mortes causadas pela doença. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos classificou Alemanha e Dinamarca como destinos de “alto risco” por causa da covid-19.

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