Anne Frank: delator de esconderijo pode ter sido identificado 77 anos depois
Uma investigação pode pôr fim a uma pergunta sem resposta há quase oito décadas: quem delatou o esconderijo de Anne Frank, a garotinha judia que morreu aos 15 anos em um campo de concentração em 1945, na Alemanha?
Arnold van den Bergh contou aos nazistas onde a menina e sua família se escondiam. É o que sustenta uma equipe de historiadores, mais um ex-agente do FBI, no livro A Traição de Anne Frank, por ora apenas em inglês.
De autoria da escritora canadense Rosemary Sullivan, a obra descreve os trabalhos da equipe de investigação que podem desvendar um mistério de 77 anos. A apuração dos pesquisadores levou quase sete anos para terminar.
O delator de Anne Frank
As acusações contra Arnold van den Bergh, que morreu de câncer em 1950, são baseadas em evidências, incluindo uma carta anônima enviada ao pai da garota, Otto Frank, depois da Segunda Guerra. Van den Bergh era vizinho da família Frank.
O museu em homenagem à garota informou à Agência France-Presse que a investigação, liderada pelo agente aposentado do FBI Vincent Pankoke, é uma “hipótese fascinante”, mas ressaltou que são necessárias mais investigações.
Morte da adolescente
Presa em 1944, aos 15 anos, a jovem morreu no ano seguinte, no campo de concentração de Bergen-Belsen. Sua história ficou famosa depois da publicação póstuma de seu diário, escrito entre 1942 e 1944, quando ela e sua família viviam escondidas em um apartamento em Amsterdã.