Integrantes do NFAC foram às ruas protestar contra a morte de Breonna Taylor, morta por policiais em março deste ano
Milicianos armados do movimento negro Not fucking around coalition (Não brinque com a coalizão, em tradução livre) realizaram um ato contra a morte da médica negra Breonna Taylor, de 26 anos, no sábado 25. Ela foi morta em março deste ano morta por policiais que invadiram seu apartamento.
Membros do grupo saíram às ruas de Lousiville, no Kentucky (EUA), vestindo uniformes paramilitares e portando fuzis e espingardas semiautomáticas. Eles fecharam ruas espalhando terror e caos.
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Segundo a polícia, três integrantes do bando ficaram feridos depois que uma arma foi acidentalmente descarregada. À imprensa estrangeira, o líder do movimento, John Johnson, exigiu celeridade no ritmo das investigações sobre a morte de Taylor. “Se vocês não falam nada, pensamos que não estão fazendo nada”, afirmou ao jornal Louisville Courier.
Até agora, um policial envolvido na morte de Breonna foi demitido pela polícia de Louisville e dois outros foram colocados em funções administrativas. Nenhuma acusação contra os três foi apresentada.
A milícia negra ganhou projeção depois de pedir a retirada de um monumento considerado racista.
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