Em artigo publicado na Edição 70 da Revista Oeste, Frank Furedi argumenta que as crianças estão sendo educadas para se sentirem indefesas. Segundo o colunista, a medicalização da vida dos jovens se intensificou durante a pandemia de coronavírus, e a sociedade, involuntariamente, envia o sinal de que espera que eles sejam impotentes e vulneráveis.
Leia um trecho
“Um dos trágicos resultados da pandemia de covid é que a ideia de que as crianças provavelmente terão problemas de saúde mental passou a ser considerada normal em todo o Ocidente. Em discussões públicas, setores da estrutura educacional e a indústria de saúde mental posicionam os jovens como frágeis e indefesos por definição. Ao escrever sobre ‘o golpe psicológico da pandemia’, o jornal The Sunday Times indicou que não é preciso muito para fazer um jovem de 17 anos chorar. O artigo insistiu que a covid disseminou uma ‘epidemia de medo’ entre os adolescentes e pintou um quadro da existência infernal deles trancados, com sua saúde mental deteriorada.
Embora a intenção desses artigos sem dúvida seja abordar as preocupações quanto ao impacto adverso dos lockdowns, eles também, de seu modo, contribuem para o impacto dos lockdowns. Isso porque eles são alarmistas. Eles promovem a ansiedade. E estão estimulando as pessoas, especialmente os jovens, a pensar e vivenciar o lockdown em termos de doença mental.”
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Revista Oeste
A Edição 70 da Revista Oeste vai além do artigo de Frank Furedi sobre a maneira como as crianças estão sendo tratadas durante a pandemia. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J. R. Guzzo, Augusto Nunes, Silvio Navarro, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Afonso Marangoni, Dagomir Marquezi, Daniel Ben-Ami e Fábio Matos.
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