Documento do Vaticano autorizou expressamente os padres católicos a abençoarem uniões entre pessoas do mesmo sexo. Nele, se estabelecem as condições para o que essas bênçãos podem ou não envolver.
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O objetivo geral é esclarecer para o casal e todos ao redor que essa bênção não se assemelha de modo algum ao sacramento do matrimônio. Isso porque a Igreja Católica ensina que o casamento é uma união vitalícia entre um homem e uma mulher.
Nada mudou no posicionamento da Igreja sobre o casamento, sua firme oposição ao casamento homossexual, ou sua crença de que qualquer tipo de sexo extraconjugal, inclusive entre heterossexuais, é pecado.
O que se afirma no documento
O documento do Dicastério para a Doutrina da Fé do Vaticano declara expressamente que os padres podem oferecer bênçãos a casais do mesmo sexo, desde que as bênçãos em si não se assemelhem de forma alguma a um casamento. Para evitar qualquer tipo de confusão, tais bênçãos não devem ocorrer em conjunto com uma cerimônia de união civil, seja ela homo ou heterossexual.
Padres seguem não podendo celebrar matrimônio de casais homossexuais
Nada mudou quanto à firme oposição da Igreja ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. O ato, em si, também é pecaminoso, da mesma forma que qualquer relação sexual extraconjugal.
O objetivo desse documento, na verdade, é permitir que qualquer casal em uma “união irregular” procure e receba o amor e a misericórdia de Deus por meio de uma bênção. Isso pode incluir a união de homens entre si, de mulheres, além de homens e mulheres que não se casaram na Igreja.
Como as bênçãos podem se realizar
Essas bênçãos podem se oferecer, por exemplo, durante uma visita a uma igreja católica, durante um encontro com um sacerdote, uma oração recitada em grupo, ou durante uma peregrinação. Mas elas não podem acontecer mediante uso de “nenhuma roupa, gesto ou palavras próprios de um casamento”.
Nada de orações escritas
Para evitar qualquer confusão com as orações oficiais da Igreja, a bênção não deve ser codificada, nem se estabelecer em procedimentos ou rituais definidos pelas dioceses ou conferências episcopais. Os padres devem receber treinamento para oferecer bênçãos “espontaneamente”, fora do conjunto de bênçãos que a Igreja aprova.
Decisão não deve se desenrolar
Para deixar clara a natureza informal e espontânea dessas bênçãos, o Vaticano declarou que não tem planos de regular detalhes ou aspectos práticos sobre as bênçãos às uniões homossexuais. Além disso, não se responderão a mais perguntas sobre elas, deixando-se a tarefa a cargo de cada sacerdote, individualmente.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado
É um papa como uma melhor visão dos filhos de Deus que seus sucessores.
Todos têm direito à misericórdia divina, no entanto essa decisão foi confusa, porque a lei de Deus, às vezes, se ajusta à dos homens e vice-versa, assim como os costumes cristãos e pagãos com o sincretismo religioso.
Se as pessoas podem se reunir para uma oração, isso não deixa de ser uma celebração ou missa. Em resumo, a união abençoada entre pessoas de mesmo sexo sincretizará em um modelo de casamento gay pela capacitação aos padres, que foi explicada na reportagem, cujo texto me parece ter vindo da própria Igreja Católica.
Nada contra os gays e suas relações afetivas, pelo contrário, como cristão, os respeito, mas penso que se desprezam a lei de Deus sobre esse tipo de união, também podem desprezar o sacracramento do casamento criado pelos homens e não por Jesus.
A fé, por vezes é o fator determinante da aceitação/acatamento de alguma restrição. Quando foge a realidade as razões pelas quais se atribui errado (pecado) a alguma ação, o medo, a inveja, a vingança e a fé, geralmente, se fazem presentes.
A Igreja já inventou muitas regras, úteis e inúteis, verdadeiras e não. Seus representantes já provocaram muito mal, embora tenham organizado e disciplinado o homem à civilização.
Muito mais fácil todos livres e responsáveis por seus atos, não prejudicando nada nem ninguém.
Mas, com certeza, aí se encontra uma eterna discussão para quem possui a cabeça aberta e integridade intelectual!
“Passando pano” em mais uma lambança homérica do Bergoglio. Nada mais que isso. Esse tal de papa. usurpador, está destruindo a Igreja Católica.