O senado da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, aprovou na terça-feira 2 um projeto de lei que elenca pelotões de fuzilamento e cadeiras elétricas como opções para pena de morte no Estado. Ao todo, o projeto recebeu 32 votos a favor e 11 votos contrários. Agora, ele deve seguir para a Câmara dos Representantes e, se for aprovado, pode ser sancionado pelo governador Henry McMaster. Em princípio, o projeto, submetido por legisladores republicanos, sugeria apenas a volta da cadeira elétrica como opção para os condenados caso injeções letais não tivessem disponíveis. Uma mudança sugerida pelo senador democrata Dick Harpootlian introduziu a opção de fuzilamento, que seria, de acordo com ele, “mais humano do que a cadeira elétrica”.
A dificuldade na obtenção de drogas letais para serem aplicadas em condenados à morte foi um dos motivos pelo qual a lei foi proposta. Em dezembro de 2020, um dos condenados, Richard Moore, recusou-se a ser executado por choque elétrico após a Carolina do Sul não conseguir a permissão para adquirir os medicamentos letais. Os senadores que apoiam o projeto defendem que ele não é sobre endurecer as penas aplicadas no Estado, e sim forçar a unidade federativa a conseguir as drogas da injeção letal com menos burocracia e dar continuidade aos procedimentos da forma como eles devem ser aplicados. O Estado, um dos poucos que ainda aceitam a pena nos EUA, tem 37 pessoas no corredor da morte e não aplica a pena em presos há 10 anos.
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Com informações da Jovem Pan