O Goldman Sachs anunciou nesta quinta-feira, 10, que deixará a Rússia. É o primeiro grande banco de Wall Street a aderir às sanções ocidentais contra Moscou. Em entrevista concedida à CNN, um porta-voz da instituição financeira comunicou a interrupção das atividades no país.
“Estamos focados em apoiar nossos clientes em todo o mundo”, informou o porta-voz. “Queremos ajudá-los na gestão de suas obrigações e garantir o bem-estar de nosso pessoal.” O encerramento dos negócios na Rússia está em conformidade com os requisitos regulatórios e de licenciamento.
Na quarta-feira 9, o Citigroup também manifestou interesse em interromper suas atividades no país. A instituição informou que está operando “com uma base mais limitada, dadas as circunstâncias atuais”.
Série de retaliações
Nesta semana, o McDonald’s, a Starbucks e a Coca-Cola anunciaram a suspensão de suas operações na Rússia.
Segundo o CEO da rede de lanchonetes, Chris Kempczinski, o McDonald’s atende milhões de clientes na Rússia, “mas os valores da empresa dizem que não podemos ignorar o sofrimento humano desnecessário que se desenrola na Ucrânia”. “Essa filosofia é consagrada como um dos nossos cinco valores orientadores”, destacou o executivo.
A Coca-Cola seguiu na mesma linha. “Nossos corações estão com as pessoas que estão sofrendo os efeitos inconcebíveis desses trágicos eventos na Ucrânia”, informou a companhia, em comunicado.
Em carta enviada aos parceiros da rede, o CEO da Starbucks, Kevin Johnson, comunicou a decisão. “Nosso sócio licenciado concordou em pausar imediatamente as operações da loja”, salientou. “Ele fornecerá suporte aos 2 mil parceiros na Rússia, que dependem da Starbucks para sua subsistência.”
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